sábado, 31 de outubro de 2009

Capítulo 44 - Niley - Continuação...

Antes de mais quero pedir desculpa pelo atraso do post mas é que não tenho tido tempo para nada!! Mas espero que gostem deste capítulo!
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Recapitulação:

Afastámo-nos do grupo que contava as aventuras por terras portuguesas e perguntei-lhe:
-Denise, o Joe perdeu algum amigo enquanto era criança?
-Como assim? – perguntou confusa.
-Se o Joe teve algum amigo que morreu enquanto andavam na escola primária. – insisti. Se alguém podia saber desta história era ela.

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-Ah isso! Sim querida, teve. Mas ele não costuma falar muito nisso. Como é que soubeste? Foi ele que te contou?


Ora e agora o que é que lhe dizia!? Que tinha tido um sonho em que ele me contou e que também me disse que me amava? Que história tão credível!


-Hum…não. Foi a minha irmã que ouviu um rumor e eu não quis preocupar o Joe com isso. Sabe como são os media…nem sempre tudo é verdade! – respondi.


“Boa Samanta! Pois também arranjaste uma bela desculpa!, pensei”

-Podias ter falado com ele. Tenho a certeza que ele não se ia importar de te contar. Tu és muito especial para o meu filho. – disse ela a sorrir.


“Isso Denise, confunda mais a minha cabeça que ela ainda não está nada confusa! Pensei eu ironicamente.”


-Sim, para a próxima faço isso. Obrigada Denise!


-De nada minha querida. – respondeu ela abraçando-me e afastando-se para ir abraçar Joe.

Enquanto Denise se afastava, um telemóvel tocou perto de mim. Estava em cima de uma mesa mesmo ao meu lado. Era o de Nick.

-Nick, é o teu… - quando olhei para o visor o nome Miley e uma foto dos dois juntos, fiquei sem reacção.

Ele correu até mim e arrancou-me o telemóvel das mãos. Olhou para mim com uma expressão do tipo “Isto não é o que tu pensas!”. Esta reacção dele deixou-me preocupada, este era o género de reacção de alguém que quer esconder alguma coisa. Estavam todos a olhar para nós, incluindo Catarina que tinha um ar desconfiado, por isso tentei disfarçar a situação.

-É o John Taylor. – disse a sorrir. Nick respirou de alívio e foi atender a chamada que tinha em espera.


Catarina tinha agora uma expressão menos tensa por isso decidi arrastá-la, a ela e a Noah, até ao quarto para lhe contar tudo sobre o sonho. Do Nick tratava depois.


Assim que entrámos no quarto, sentaram-se as duas numa das camas com uma expressão curiosíssima. Sentei-me na cama ao lado e comecei a contar.

-Antes de mais não quero que me interrompam, falam depois tudo no fim. Então aqui vai…no dia em que telefonei à Catarina eu estava sozinha no jardim e quando acabei de falar ACHO que adormeci. Tive um sonho esquisito…no sonho o Joe foi ter comigo e contou-me uma história que pouca gente sabe, talvez nem vocês saibam! E depois disse-me que me amava e havia de amar para sempre. XIU, boca fechada Catarina, só no fim. Mas depois acordei com o Greg a abanar-me para acordar e ir para o meu quarto. Contudo eu não me lembro de adormecer, a história é verdadeira, eu não sabia mas a Denise confirmou e pareceu tudo tão real. Mas por outro lado o Joe estava no quarto dele a dormir, que eu fui lá espreitar! Eu nem sei o que pensar, isto não me tem saído da cabeça desde esse dia. Agora já podes falar Catarina!


-EU NÃO ACREDITO! O Joe ama-te! Eu sabia que havia algo especial entre vocês! Então quando acabas com o Greg!? – perguntou ela animada.


-Eh lá rapariga! Calma! Isto pode não ter passado de um sonho. E além do mais eu não sinto o mesmo por ele…eu tenho o Greg…eu gosto mesmo dele, não é verdade?

-Será que não sentes mesmo nada por ele? A verdade é que vocês dois têm uma relação especial. Quase não precisam de falar para se entenderem! – disse Noah.


-NÃO! Eu gosto do Greg! Eu não lhe podia fazer isto…não o podia trocar pelo melhor amigo. Vocês só complicam mais, deviam dizer-me que aquilo foi só um sonho e que eu estou a ficar doida. – respondi amuada.


-Não te podemos dizer só o que tu queres ouvir! E já agora…qual era a história secreta do “sonho”? – perguntou Catarina curiosa.


-Ah isso não te vou contar! É segredo! Mas conta-me lá como vão as coisas entre ti e o Nick? A Miley já percebeu que ele tinha namorada? – perguntei a rir e tentando afastar o assunto Joe.

-Ela continua a falar disso mas eu nem sei o quê pensar. Agora o Nick também anda todo esquisito, sempre a receber telefonemas misteriosos…


-Se calhar é só imaginação tua. O mais certo é serem telefonemas de negócios. Não te preocupes. – disse tentando afastar a desconfiança dela.


Continuámos a conversar o resto da tarde enquanto a família Jonas e o Greg gozavam de um momento a sós. Jantámos no hotel porque o dia seguinte ia ser longo e cansativo. O Greg foi logo dormir. A Catarina, o Nick, a Noah e o Kevin estavam a ir para os quartos namorar um bocadinho, por isso fui até ao quarto de Joe e aproveitei para falar com o Joe sobre o assunto “Niley”.


-Joe…o Nick tem mantido o contacto com a Miley recentemente? Sabes se voltaram a encontrar desde que ele anda com a Catarina?


-Não, desde que eles os dois acabaram acho que nunca mais voltaram sequer a falar quanto mais a estar juntos! Como sabes aquilo entre eles não acabou lá muito bem…a Miley traiu o Nick e ele não a perdoou. Mas porque é que perguntas? – perguntou ele confuso.


-Porque acho que ele já a perdoou e desconfio até que ele ande a fazer o mesmo que a Miley lhe fez a ele…a trair a Catarina!

-O quê?!?


-É isso mesmo que tu ouviste! A Catarina diz que ele tem andado estranho e que tem recebido muitas chamadas mistério. E adivinha que era ao telefone quando esta tarde o Nick me arrancou o telemóvel das mãos? A Miley, era a Miley, Joe.


-Estás a falar a sério? O meu irmão…não acredito nisto! – disse ele em choque.


-E há mais. Isto é capaz de não ir correr bem. Ele é péssimo a mentir e a esconder coisas. Vê lá que juntamente com o nome dela aparece uma foto deles juntos. A Catarina não é burra nenhuma e vai descobrir não tarda nada…

De repente fomos interrompidos por gritos que vinham do corredor…

“Eu sabia que andavas esquisito! – gritou alguém enquanto batia com a porta de um quarto”.

“Não é nada do que tu estás a pensar Catarina! – gritou uma voz enquanto batia á porta do quarto que se tinha acabado de fechar.

Nick! Era o Nick e a Catarina, estavam a discutir. Afinal ela tinha descoberto mais cedo do que imaginávamos. Joe e eu olhámos um para o outro e depois corremos para fora do quarto para ver o que se passava. No momento em que saímos do quarto também Kevin e Noah faziam a mesma coisa…

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O que acharam?! Espero que tenham gostado!

Comentem muito e digam-me as vossas opiniões!

BeiJONAS

P.S. - O próximo capítulo chama-se "Modelo Fotográfico"

sexta-feira, 30 de outubro de 2009


Novo Capítulo hoje á noite! Não se esqueçam de passar por cá, ler e comentar!! LOOL

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Capítulo 44 – Niley

Recapitulação:

-Olha lá…a Íris é da tua idade não é?
-Sim…porquê? – perguntei confusa.
-E já está grávida?! É preciso ser se doida! – respondeu ele sem medir o que dizia. – Eu só vou ter filhos lá para os 30 e muitos! Não é amorzinho?! – disse ele abraçando-me. Sorri para ele, um sorriso triste que ele não percebeu.
Olhei para o Joe cara de quem lhe dizia “Percebeste o que eu te dizia!?”. Ele retribuiu este meu olhar com um sorriso doce e terno. Oh como eu queria que o Greg fosse mais parecido com o Joe às vezes!

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No dia seguinte acordei tarde. Quando me levantei a casa estava vazia, silenciosa. Procurei em toda a casa sinal de vida humana, mas nada, até que vi o Joe sentado no jardim. Conforme me fui aproximando dele percebi que estava ao telefone, estava a sorrir parecia bem-disposto. Quando acabou de falar aproximei-me dele e perguntei-lhe ao ouvido:

-Diz-me lá quem era ela!

-Que susto! Há quanto tempo estás aí? Quem te disse que era uma ela? – perguntou atrapalhado.

-Afinal era mesmo uma ela! Diz-me lá quem era! Gostas dela? Conta-me tudo! – disse eu animada.

-Não há nada para contar! Era só uma minha amiga! Quando chegarmos aos E.U.A. apresento-ta!

-Está bem está! Vou fingir que acredito! Estás a ser muito mau para mim! – disse fazendo beicinho. – Mas mudando de assunto…onde anda a minha irmã e o Greg?

-Não sei…acho que foram ás compras mas não tenho a certeza.

-Está bem!

Ficámos mais algum tempo no jardim a apanhar sol. A minha cabeça continuava povoada pela dúvida do sonho com Joe. Tinha de tentar descobrir se tinha sido um sonho ou não, até já tinha uma ideia de como saber. A minha irmã e o Greg chegaram pouco tempo depois de eu ter acordado. Tinham ido ás compras, iam eles fazer o almoço.



O tempo em Bragança passou depressa. Tinha chegado o dia de me voltar a despedir da minha família e voltar para o meu país de adopção. Dizer-lhes até já foi muito difícil, tinha um nó enorme na garganta. Tentei não chorar à frente dos meus pais e da minha irmã, mas assim que entrei no carro rumo a Lisboa a minha postura quebrou e chorei que nem uma bebé. Eu odiava despedidas, ainda mal tinha saído de casa e já estava cheia de saudades. Passei a viagem ou a dormir ou a espremer o limão com a saudade, sentia-me particularmente sensível.

Quando chegámos ao hotel em Lisboa já toda a família Jonas e as minhas amigas lá estavam. Assim que nos viram entrar vieram ao nosso encontro para nos dar as boas-vindas. Assim que vi Denise lembrei-me do meu plano para saber se a declaração do Joe tinha sido um sonho ou não, e por momentos esqueci a saudade da família e de Rodrigo. Tinha de apanhar a Denise sozinha mas isso ia ser impossível por isso decidi pedir-lhe para vir falar comigo.

-Denise, preciso de falar consigo a sós…pode vir comigo por favor? – perguntei.

-Claro que sim querida.

Afastámo-nos do grupo que contava as aventuras por terras portuguesas e perguntei-lhe:

-Denise, o Joe perdeu algum amigo enquanto era criança?

-Como assim? – perguntou confusa.

-Se o Joe teve algum amigo que morreu enquanto andavam na escola primária. – insisti. Se alguém podia saber desta história era ela.


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E então qual acham que vai ser a resposta?! Será que foi um sonho ou não?!
Digam-me tudo!!

COMENTEM muito!

BeiJONAS

P.S. - Este post é curtinho porque ainda não consegui escrever mais mas ainda vai ter continuação porque como vêm o título tem pouco a ver com o conteúdo! lool


Novo Capítulo ao final da tarde ou início de noite! Não se esqueçam de passar por cá, ler e comentar!! LOOL


BEIJONAS

domingo, 25 de outubro de 2009

Capítulo 43 – Grávidas - Continuação...

Recapitulação:

Continuei a visita ás lojas com a minha amiga Marisa no pensamento. Ela ia ser mãe. Eu, de todas as nossas amigas era a que dizia que quando tivesse 20 e poucos anos ia ter um bebé, mas pelo andar da carruagem não estava a ver maneira. O Greg tinha um estilo de vida despreocupado e muitas responsabilidades não eram para ele. Seria como uma criança a tomar conta de outra criança. Também havia a banda e isso implicava ter liberdade total, pelo que o meu desejo de ser mãe cedo era para esquecer.

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Ainda jantámos em Vila Real, mas depois seguimos logo para Bragança porque às 22:30 horas tínhamos de ir ter com as minhas amigas. A minha irmã foi com os meus pais e eu, o Greg e o Joe fomos no meu carro. O Greg desta vez foi para o banco traseiro porque queria dormir por isso o Joe veio comigo á frente. A viagem estava a ser silenciosa, apenas se ouvia uma suave música de fundo vinda de uma estação de rádio qualquer.

-Tens estado muito calada hoje…está tudo bem? – perguntou Joe suavemente.

-Sim, está tudo bem. Tenho estado um bocado cansada só isso… - respondi.

-Tens a certeza? A mim pareceu-me que ficaste mais nostálgica depois de encontrares aquela tua amiga que estava grávida… - disse ele, estudando a minha reacção. O Joe era muito observador, já devia saber isso, não lhe podia esconder nada.

-Oh não é nada de especial, é só um sonho que eu tinha mas que parece que não vai ser realizado.

-Então porque? Deves lutar sempre pelos teus sonhos! – respondeu ele preocupado.

-Oh Joe, eu sempre disse que queria ser mãe cedo, quando tivesse 20 e poucos anos queria ter um bebé. Mas olha bem para o Greg…ele próprio parece uma criança grande. Além do mais a banda para ele é muito importante, não podia ter assim um bebé de repente…não lhe ia dar jeito, percebes?

-Sim, claro que entendo o que queres dizer, mas acho que ainda podes cumprir esse sonho, ainda és nova e talvez o Greg cresça um pouco. Um filho é a coisa mais importante e bela na vida de uma pessoa…

-Ahaha, tu até podes falar que tens muitos filhos! – disse eu a rir.

-Olha…não tenho mas não me importava de ter! Bora ficar grávidos!?! – respondeu ás gargalhadas.

-É que és doido Joe! Tu estás no auge da tua carreira, um bebé talvez não fosse o
melhor para ti nos próximos anos.

-Um bebé não tem necessariamente de atrapalhar a minha carreira. Além do mais vê o exemplo dos meus pais…são casados há mais de 25 anos e tiveram 4 filhos, fizeram tournées e agora passam a vida connosco na estrada. Tudo o importa que é a família e nada faz sentido sem ela…

-E eu a achar que tu eras o Jonas divertido e despreocupado…és mas é um homem de família, és um doce meu Joe. – disse-lhe a sorrir.

O resto da viagem até Bragança foi passado entre conversas leves e despreocupadas. Quando estávamos perto de Bragança o Greg acordou, por isso juntou-se a nós nas nossas conversas. Chegámos quase 15 minutos atrasados ao encontro com as minhas amigas.

-Olá meninas! Este é o Joe Jonas. E este é o meu namorado, o Greg. – disse
apresentando-os. Na cara das minhas amigas havia um misto de surpresa e espanto. Talvez elas não andassem a ver muitas revistas cor-de-rosa. – Joe, Greg estas são as minhas meninas…Paula, Laura, Carla, Sara e Diana. Então a Íris não vem?

-Sim, deve estar mesmo a chegar…ainda se deve estar a arranjar, é mesmo típico da Íris. – respondeu Sara a rir e todas se riram também.

Estivemos a pôr a conversa em dia durante 30 minutos até que uma voz estridente e animada nos afastou da nossa conversa calma.

-MENINAS!! NÃO VÃO ACREDITAR!! ADIVINHEM LÁ!? – gritou Íris histericamente atrás de nós.

Ao início ficámos todos pasmados a vê-la dar saltinhos de alegria e de vez em quando passar a mão pela barriga.

-Deixa-me adivinhar…Estás grávida! – atirou à sorte Diana.

-Oh! Como é que adivinhaste?! Assim já não é surpresa.

Mais uma das minhas amigas grávida, olha que coisa! Eu já tinha percebido que não ia ter nenhum bebé tão cedo, era escusado esfregarem-me duas grávidas na cara.
Estivemos mais 2 horas com as minhas amigas, mas a minha cabeça não estava ali, voava entre o Rodrigo, o sonho com o Joe e os bebés das minhas amigas. Estava a
ficar cansada por isso decidimos ir para casa. A caminho do carro o Greg pergunta:

-Olha lá…a Íris é da tua idade não é?

-Sim…porquê? – perguntei confusa.

-E já está grávida?! É preciso ser se doida! – respondeu ele sem medir o que dizia. –Eu só vou ter filhos lá para os 30 e muitos! Não é amorzinho?! – disse ele abraçando-me. Sorri para ele, um sorriso triste que ele não percebeu.

Olhei para o Joe cara de quem lhe dizia “Percebeste o que eu te dizia!?”. Ele retribuiu este meu olhar com um sorriso doce e terno. Oh como eu queria que o Greg fosse mais parecido com o Joe às vezes!

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Então o que acharam?!? Contem-me tudo!! lool
COMENTEM MUITO!!!
BeiJONAS!!
P.S. - Não tenho mais capítulos escritos...se calhar vamos ficar uns tempos sem fic... :(

sábado, 24 de outubro de 2009

Capítulo 43 – Grávidas

Recapitulação:

Depois de tomarmos o pequeno-almoço resolvi por o meu plano de vingança em acção. Quer dizer, eu não tinha bem um plano, tinha era algo que iria chatear Greg.
-Hoje o meu namorado vai ser o Joe. – informei agarrando-me ao braço de Joe. Ficaram todos com cara de espanto a olhar para mim como se tivesse ficado doida. – Quer dizer…é namorado mas sem a parte dos beijinhos. Hoje não vou largar o Joe, só para aprenderem a não me chatearem a logo de manhã.

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Saímos de casa eram perto das 10:30 horas, como os meus pais nessa tarde não trabalhavam decidimos rumar até Vila Real e depois eles iam ter connosco. Como a maioria dos rapazes, o Greg, fartou-se de reclamar da minha condução, que note-se era bastante boa. O Joe e a minha irmã mantiveram-se sossegados. A minha irmã não é de estranhar porque ela mal entra num carro para fazer uma viagem de mais de meia hora, ela adormece sempre. Como chegamos lá antes da hora de almoço e ainda tínhamos que esperar pelos meus pais, fomos dar uma volta a pé pela cidade. Para não variar o Joe tirou montanhas de fotografias e eu desde á uns dias para cá tinha de ir de 5 em 5 minutos á casa de banho, parecia uma torneira aberta. Não passou muito tempo até que eu trocasse o braço do Joe pelo de Greg. Ele tinha feito um beicinho irresistível e eu caí que nem uma patinha. Almoçamos já no Dolce Vita, um centro comercial de Vila Real, e depois disso foi só compras, compras e mais compras. Durante o passeio num dos grandes corredores de lojas, passamos por uma loja de bebés onde encontrei uma amiga de infância que não via há imenso tempo. Enquanto eu fiquei a falar com ela os outros seguiram para a próxima loja.

-Não acredito que és mesmo tu Samanta!

-Marisa! Que saudades! Já não sabia nada de ti há imenso tempo. – disse dando-lhe um abraço, até que reparei que havia algo entre nós. – Não acredito! Tu estás grávida?!?

-Pois é! Quem diria certo? E eu que sempre apostei que ias ser tu a primeira a engravidar?! Parece que me enganei! – respondeu ás gargalhadas.

-Parece que sim! E é menino ou menina? – perguntei.


-Isso ainda não sei. Aqui o feijãozinho não deixa ver! – disse fazendo festas na barriga. Aquilo despertou ainda mais em mim a vontade de ser mãe jovem, mas eu sabia que não ia ser assim.

-Quando souberes diz para eu te mandar uma prenda dos E.U.A.


-Claro que sim! Falamos depois que agora tenho de estar sempre na casa de banho! – disse Marisa ás gargalhadas.


Continuei a visita ás lojas com a minha amiga Marisa no pensamento. Ela ia ser mãe. Eu, de todas as nossas amigas era a que dizia que quando tivesse 20 e poucos anos ia ter um bebé, mas pelo andar da carruagem não estava a ver maneira. O Greg tinha um estilo de vida despreocupado e muitas responsabilidades não eram para ele. Seria como uma criança a tomar conta de outra criança. Também havia a banda e isso implicava ter liberdade total, pelo que o meu desejo de ser mãe cedo era para esquecer.


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Olá meninas!! Tenho boas e más notícias ...a boa é que amanhã posto a continuação deste capítulo... a má é que este é o último capítulo que tenho escrito, talvez vá demorar a postar outro capítulo! lool

Agora quero que me digam o que acharam!

Comentem muito!!

BeiJONAS

Capítulo 42 – Sonho

Olá!! Queria agradecer todos os comentários que recebi...vocês é que me poem a mim a chorar!!
OBRIGADA!! Este é para vocês!!
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Recapitulação:

Afinal tinha sido só mesmo um sonho, ele estava ali, deitado na cama a dormir como um anjinho. Ele parecia mesmo um anjo a dormir, estava calmo e sereno. Parecia feliz, estava a sorrir. Talvez estivesse a sonhar com alguma coisa boa, com alguma coisa que o fizesse feliz. Podia ficar o resto da noite a vê-lo dormir mas isso estava errado. Comecei a dirigir-me para a porta até que uma voz calma e feliz de Joe chamou o meu nome. Aquilo apanhou-me de tal maneira de surpresa que saí dali a correr, nem quis saber se fazia barulho ou não. Assim que entrei no meu quarto fechei a porta e escondi-me debaixo dos cobertores. Estava sem fôlego. E se ele estivesse acordado? Ai que vergonha! E se alguém me viu a entrar e a sair do quarto? Pior! A minha cabeça estava uma autêntica tempestade de pensamentos. Obriguei-me a não pensar mais e a dormir porque o dia que se seguia ia ser comprido.

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Na manhã seguinte acordei muito maldisposta, cheguei mesmo a vomitar. Decidi ficar na cama até tarde. Perto das 9:30 horas a minha irmã bate á porta do meu quarto á minha procura.

-Então não vais tirar o rabo da cama hoje? – perguntou ela de mãos na cintura.

-Caluda! Deixa-me dormir que estou cheia de sono! Olha leva o Joe e o Greg ao centro comercial ou assim para não ficarem aí a apanhar seca a manhã toda! – respondi rabugenta.

-Vais ficar aí a manhã TODA?!

-E se não estás calada ainda fico também a tarde toda!

-Alguém acordou com os pés de fora! Ahahahaha! – disse a minha irmã fugindo do meu quarto antes de ser atingida pela almofada que lhe tinha atirado.

Fiquei em silencio durante 10 minutos, estava até convencida que já estava sozinha em casa. Até que as grafonolas da minha irmã e do Greg irromperam pelo quarto a dentro a entoar cânticos de alvorada. Joe vinha mais atrás calmo e em silêncio. Aquela cantoria estava a dar comigo em doida.

-Qual foi a parte do “Estou cheia de sono, quero dormir” que vocês os dois não perceberam? – perguntei tapando a cabeça com a almofada.

-A parte do sono! Já é de manhã, já dormiste tempo suficiente! Vá lá, vamos passear! – disse o Greg. Parecia um miúdo na manhã de Natal, só que ele não ia receber prenda nenhuma.

Tirei a almofada da cabeça, sentei-me na cama e disse:

-Odeio-vos tanto! Vou infernizar-vos o dia todo! E tu… - disse apontando para o Joe que estava encostado à ombreira da porta. – A ti odeio-te por não teres impedido estes malucos de me atacarem.

Enquanto eu falava, ele, sorriu para mim. O sorriso mais bonito que eu alguma vez tinha visto, um sorriso impossível de resistir, por isso sorri também para ele. Estava calmo e feliz como ontem á noite enquanto dormia. Este pensamento voltou a recordar-me o sonho que tinha tido, continuava a parecer real.

-Vá! Xô daqui para fora que me quero arranjar!

Depois de saírem e fecharem a porta, peguei no telefone e fiz uma chamada.

-Olá! – responderam do outro lado da linha.

-NOAH! Olá! Estou a morrer de saudades!

“Hey! Olha que a mim não me fizeste tu tanta festa!” disse uma voz ao fundo.

-Olá para ti também Catarina! Telefonei para dizer que preciso urgentemente de falar convosco, mas não pode ser por telefone. O que vale é que daqui a uns dias já estamos outra vez juntas. Então e como vai por aí isso? Já ouvi dizer que andavas em lua-de-mel, Noah. – disse eu a rir.

-Ah pois ando! E ando mas é eu bem! A vantagem é que aqui não somos perseguidos por paparazzis! Então e como está tudo por aí?

-Por aqui hoje acordou tudo muito energético, ao contrário de mim que estou cheia de sono e super maldisposta.

-Maldisposta?!? Mas tu já estiveste assim no Porto! Já foste ao médico?

-Fui agora ao médico! Não tinha era mais nada que fazer! Deve ter sido alguma coisa que me fez mal! Bolas! Vou ter de desligar que o Greg já me está a chamar!

-Ok! Mas a conversa não fica por aqui minha menina, ouviste?! – perguntou Noah autoritariamente.

-Sim senhora! Beijos para todos!

Quando acabei de tomar banho e de me arranjar desci para me encontrar com os outros. Estavam na sala de jantar, tinham preparado um pequeno-almoço digno de filme. Até tinham bolo e tudo!

-Oh Ana, coitada de ti que tiveste de fazer tudo isto sozinha…só para fazer o que estes dois queriam! – disse eu ás gargalhadas.

-Ai não! Eu e o Joe demos apoio moral! – defendeu Greg.

-Ah! Apoio moral já não é mau realmente! Mas…eu não disse que não tinha fome? É, eu não tenho grande fome. – menti. Eu estava era maldisposta, acho que andava a enjoar a comida toda. – Mas posso comer um bocadinho que até tenho um bocadinho de fome.
Depois de tomarmos o pequeno-almoço resolvi por o meu plano de vingança em acção. Quer dizer, eu não tinha bem um plano, tinha era algo que iria chatear Greg.

-Hoje o meu namorado vai ser o Joe. – informei agarrando-me ao braço de Joe. Ficaram todos com cara de espanto a olhar para mim como se tivesse ficado doida. – Quer dizer…é namorado mas sem a parte dos beijinhos. Hoje não vou largar o Joe, só para aprenderem a não me chatearem a logo de manhã.

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Digam-me o que acharam! Espero que tenham gostado!

Comentem muito!! BeiJONAS!!

P.S. - O próximo capítulo chama-se "Grávidas" .... façam as vossas apostas! LOOL

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Novo post não tarda nada!! Tavez mesmo antes da meia - noite!!!!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Capítulo 42 – Sonho

Olá! Desculpem a demora mas tive umas coisas para fazer...mas espero que gostem!

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Recapitulação:

-Pois bem…lembra-te que foste tu que pediste a verdade. – começou ele sempre com os olhos postos no céu estrelado. – Sinto por ti aquilo que nunca pensei vir a sentir por ninguém. Desde o primeiro segundo que olhei para ti soube que eras única…tu és especial, pelo menos para mim. Estar longe de ti todo o tempo que estive com a Camilla estava dar cabo de mim por dentro. Quando estiveste no hospital…nem imaginas o que me custou ver-te ali, deitada no chão e não poder ir ter contigo, pegar em ti ao colo e levar-te até ao hospital. Custou-me imenso não ter notícias tuas…apesar de ter algumas não havia diferença porque eu precisava era de te ver. Tu és tudo o que eu quero mas que não posso ter. Tu tens o Greg e és feliz com ele e eu sei disso tudo…fico feliz por ti. Porque para mim o mais importante é tu estares feliz. Eu amo-te e hei-de sempre amar-te…
-Joe…eu…eu…

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-Samanta! Samanta! Anda para dentro que está a ficar frio aqui fora. – dizia alguém enquanto me agitava ligeiramente.

-Hã? Oh…foi só um sonho… - disse eu bocejando enquanto me punha a pé.

-O quê? Estavas a sonhar comigo amor era? – perguntou Greg divertido.

-Ah…não, estava a sonhar com o Rodrigo. – menti.

-Está bem. Agora anda para dentro que aqui está frio. O que estavas cá fora a fazer? – perguntou o Greg colocando o braço em meu redor para me aquecer.

-Vim telefonar á Catarina e depois devo ter adormecido…mas não me lembro…
Durante todo o caminho até ao meu quarto pouco falei, estava completamente atordoada com o sonho que tinha acabado de ter. Eu queria ter visto o fim do sonho, porque raio tinha o Greg de me acordar?

-Estás entregue! Queres que fique aqui no quarto contigo até adormeceres? – perguntou com ar malandro.

-Huh…não, não é preciso. Estou a morrer de sono, o mais provável é, adormecer mal caía na cama. – disse fingindo um bocejo. – Mas obrigada na mesma, amor.

Depois de lhe dar um beijo rápido, despedi-me e fechei-me no quarto. A imagem do meu sonho não me saía da cabeça. Parecia tudo tão real. Eu podia jurar que o Joe estava ao meu lado antes de o Greg aparecer. Como isto não me saía da cabeça decidi ir confirmar se o Joe estava mesmo a dormir. Pé ante pé percorri o caminho que separava o meu quarto do dele. A porta estava encostada, devagarinho e sem fazer barulho, abria e entrei.

Afinal tinha sido só mesmo um sonho, ele estava ali, deitado na cama a dormir como um anjinho. Ele parecia mesmo um anjo a dormir, estava calmo e sereno. Parecia feliz, estava a sorrir. Talvez estivesse a sonhar com alguma coisa boa, com alguma coisa que o fizesse feliz. Podia ficar o resto da noite a vê-lo dormir mas isso estava errado. Comecei a dirigir-me para a porta até que uma voz calma e feliz de Joe chamou o meu nome. Aquilo apanhou-me de tal maneira de surpresa que saí dali a correr, nem quis saber se fazia barulho ou não. Assim que entrei no meu quarto fechei a porta e escondi-me debaixo dos cobertores. Estava sem fôlego. E se ele estivesse acordado? Ai que vergonha! E se alguém me viu a entrar e a sair do quarto? Pior! A minha cabeça estava uma autêntica tempestade de pensamentos. Obriguei-me a não pensar mais e a dormir porque o dia que se seguia ia ser comprido.

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Espero que tenham gostado deste post...este ainda continua!

Comentem muito!!

BeiJONAS!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Divulgação

Olá!! Hoje é a vez do Bolg da Ana ser divulgado! Vão até lá ler e comentar a fic dela que é muito gira! Ela fica á vossa espera!
BeiJONAS

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Capítulo 41 – Sob a Luz das Estrelas

Recapitulação:

-Qual Miley? A Miley Cyrus? – perguntei confusa.
-Pois claro. Que outra melga podia ser? Deu uma entrevista onde falava da sua relação com o Nick, a relação especial deles e outras baboseiras parecidas! Ia tendo um ataque! Nem disse nada ao Nick para não o chatear!
-A sério? Que lata! Será que ela já percebeu que o Nick tem namorada?! – perguntei às gargalhadas.
-Não sei. Se calhar ainda não reparou. Talvez tenha de lhe ir colar um post-it na testa para ela quando se vir ao espelho se lembre, se é que me entendes!
-Ah entendo, entendo! Olha já é tarde, talvez fosse boa ideia irmos dormir. Manda beijinhos a todos! Até amanhã!
-Dá beijinhos aí também! Xau!

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Quando desliguei o telefone ainda não estava com sono. Como estava uma noite quente e estrelada decidi ir buscar uma manta para se me apetecesse deitar na relva a ver as estrelas. Deitei-me…

Estava já há algum tempo sozinha no jardim quando ouvi passos atrás de mim e virei-me para ver quem era.

-Andas a seguir-me, é? – perguntei a sorrir.

-Não! Fui á janela ver as estrelas e vi-te aqui deitada. Como não consigo dormir decidi vir fazer-te companhia. Posso? – perguntou Joe sentando-se a meu lado.

-Claro que podes. Então não consegues dormir porquê? Quem é que te anda a tirar o sono?

-Ninguém! Quem é que me haveria de andar tirar o sono? Simplesmente não consigo dormir e não sei porquê. E tu…o que fazes tu sozinha aqui fora? – perguntou ele.

-Oh…eu estou aqui a ver se o sono aparece. Sabes que é á noite que a saudade aperta e não me deixa dormir. – disse tristemente quando olhei para ele.

-Eu sei do que estás a falar. Quando eu era pequeno, andava na escola primária e um amigo meu ficou muito doente e acabou por morrer… Ao início não lidei bem com isso, revoltei-me, mas depois fui acalmando. Mas á noite era sempre pior porque é à noite que nos faz pensar e desperta os nossos medos. – disse ele deitando-se de costas na manta e cruzando os braços debaixo da cabeça enquanto observava as estrelas. Eu segui-lhe o exemplo, mas deitei-me de barriga para baixo para poder olhar melhor para o seu rosto.

-Sinto muito…eu não sabia…que egoísta da minha parte…desculpa. Demorou muito até conseguires voltar a adormecer facilmente?

-Não precisas de pedir desculpa…quase ninguém sabe, só a minha família e pouco mais. Não é uma coisa que goste muito de falar. Quanto ao tempo…sabes, não há um tempo certo, isso só depende de ti. A minha mãe disse-me que quando eu sentisse saudade ou estivesse triste para olhar céu que era onde ele ia estar. Era assim que eu fazia…ás vezes ajudava, outras não. Mas é uma coisa que nunca esqueces, aprendes é a viver com isso. – respondeu Joe enquanto fixava o seu olhar nas estrelas que brilhavam sobre nós. Vi uma lágrima rolar pelo seu rosto, dei-lhe a mão e apertei-lha em sinal de conforto. Ele apertou a minha com mais força como se quisesse prender-me para sempre.

Ficámos em silêncio durante alguns momentos, ele olhava para as estrelas e eu olhava para ele…

-Joe…o que sentes por mim? O que é que eu sou para ti? – perguntei-lhe. Tinha aquela pergunta atravessada na minha garganta desde o dia do estúdio de gravação. Aquela pergunta apanhou-o de surpresa apesar disso respirou fundo e respondeu:

-Queres a verdade ou a mentira que convém a todos?

-Quero a verdade Joe…

-Mas talvez ambos não estejamos preparados para a verdade. Além do mais a verdade não interessa a ninguém…

-Interessa-me a mim…

-Pois bem…lembra-te que foste tu que pediste a verdade. – começou ele sempre com os olhos postos no céu estrelado. – Sinto por ti aquilo que nunca pensei vir a sentir por ninguém. Desde o primeiro segundo que olhei para ti soube que eras única…tu és especial, pelo menos para mim. Estar longe de ti todo o tempo que estive com a Camilla estava dar cabo de mim por dentro. Quando estiveste no hospital…nem imaginas o que me custou ver-te ali, deitada no chão e não poder ir ter contigo, pegar em ti ao colo e levar-te até ao hospital. Custou-me imenso não ter notícias tuas…apesar de ter algumas não havia diferença porque eu precisava era de te ver. Tu és tudo o que eu quero mas que não posso ter. Tu tens o Greg e és feliz com ele e eu sei disso tudo…fico feliz por ti. Porque para mim o mais importante é tu estares feliz. Eu amo-te e hei-de sempre amar-te…

-Joe…eu…eu…

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Olá!! Espero que tenham gostado deste capítulo...! Os próximos ainda não têm nome por isso não posso adiantar nada!!

Digam-me o que acharam...Comentem!!

BeiJONAS!

domingo, 18 de outubro de 2009

Capítulo 40 – “Uma Chamada de Um Estranho”

Olá!! 13 comentários hãn?!? Esmeraram-se!! LOOL
Este post é dedicado a uma pessoa a quem serve perfeitamente a descrição do susto do Joe...! lol
É também dedicado a todas aquelas que comentaram!
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Recapitulação:

-Isso que tu sentes vai passar, com o tempo torna-se mais fácil viveres com a saudade. – começou ele. – Meu anjo, tu vais ser feliz e voltar a sorrir como ele te pediu mas para isso não podes guardar tudo para ti, isso faz-te mal. Tu sabes que eu estou aqui para ti, SEMPRE. Não te feches na tua concha quando algo te magoa, porque eu vou estar aqui quando tu sorrires ou quando tu chorares. Por isso quando precisares de chorar, quando precisares de um abraço ou só mesmo de um sorriso eu vou estar aqui para sempre.
-Eu não posso…não posso…o Greg…
Quando acabei de falar deu-me um beijo na testa e voltou a envolver-me nos seus braços e assim ficámos mais algum tempo.

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Passado pouco tempo voltámos para casa. O meu quarto era antes do de Joe por isso quando passámos fiquei no meu quarto.

-Bem…a minha paragem é aqui. – disse apontando para o meu quarto.

-Pois é. Ficas bem sozinha? – perguntou Joe.

-Sim acho que sim. Sou capaz de ter um pesadelo ou outro mas está tudo bem.

-Continuas a ter pesadelos? Queres que eu fique contigo até adormeceres? – perguntou Joe atenciosamente.

-Não, não é preciso. O Greg… - respondi atrapalhada.

-Vá lá…o Greg está a dormir. Não te preocupes.

Era incrível a maneira como ele me fazia sentir calma e melhor. Quando me deitei na cama adormeci quase logo. Não sei quanto tempo mais ele ficou sentado a ver-me dormir e a afagar-me o cabelo.

Passei a noite a sonhar, sonhei com o Rodrigo e o pesadelo que me perseguia desde o primeiro dia com os Jonas voltou a assombrar-me…


“Tinha finalmente posto os pés em solo americano e lá estavam elas á minha espera no aeroporto. Pareciam mais felizes do que nunca, sorridente e alegres. Catarina e Noah estavam á minha espera para me levarem a conhecer a minha nova família durante os próximos meses…andávamos, andávamos e nunca mais os alcançávamos…

Finalmente chegámos até eles…4 irmãos, um casal, uma banda completa e uma equipa gigantesca de técnicos de som, luz, etc.

Fizeram-me sentir em casa, fizeram-me sentir amada…e no meio deles encontrei finalmente o meu príncipe encantado. Não o reconheci, pois não conseguia ver a cara das pessoas, só sombras, mas sabia que ele era especial.

Foi quando de repente tudo ficou negro, o céu estava escuro e chuvoso, assim como todas as expressões das pessoas que me rodeavam…pareciam tristes, devastadas mas não sabia porque…senti um vazio dentro de mim, senti-me morta, sem vida…agachei-me e vi o meu reflexo no lago que estava á minha frente…eu não estava morta, não podia estar porque me conseguia ver…então porque é estavam todos a olhar para mim como se estivesse?!

Queria fugir dali, daquilo que para mim parecia um funeral…mas de quem?...porque é que eu me sentia vazia?...mas não me consegui mexer….

Estava escuro…eu estava em frente a uma sepultura, de joelhos sem me conseguir mexer, apenas soluçava e tremia…estava frio mas eu não conseguia sair dali. Não estava sozinha consegui ver alguém a tentar chegar junto de mim mas não conseguia…
De repente tudo pareceu mudar…agora estava num quarto…um quarto igualmente escuro e frio…senti a dor tomar conta de mim…ouvi alguém chamar do outro lado da porta, dizia-me para ficar com ele, não o deixar sozinho…implorava para o deixar entrar…eu queria mas não conseguia…não me conseguia mexer…”


Acordei mais uma vez em lágrimas e angustiada, mas depressa me recompus para não preocupar ninguém, muito menos Joe que sabia dos meus pesadelos. Nessa manhã pouco ou nada fizemos para além de termos ficado em casa a vegetar. Jogámos Trivial Pursuit e Monopólio, jogámos aos pares, eu com o Greg e a minha irmã com o Joe. Apesar de eu e o Greg termos jogado bem os outros dois ganharam o que fez com que não se calassem o dia todo. Durante a tarde demos algumas voltas pela cidade, encontrei algumas amigas e combinámos ir tomar café no dia seguinte á noite.
Nessa noite quando chegámos a casa fui que fiz o jantar, o meu famoso bacalhau com natas. Depois do jantar estivemos a ver um filme de terror, bem ao gosto dos rapazes, “Uma Chamada de Um Estranho”. O Joe dizia que já tinha visto o filme e que não era nada assustador mas quando o seu telemóvel tocou com uma mensagem ele até saltou do sofá, foi o momento alto da noite. Confesso que eu não vi quase nada do filme com o medo que estava, passei quase todo o filme escondida atrás de Greg. Quando o filme acabou foi tudo dormir, excepto eu claro está. Era à noite que a saudade apertava e tinha decidido manter-me ocupada até estar completamente exausta.

Fui para o jardim e liguei a Catarina:

-Olá! – disse.

-Olá! Há tanto tempo que não telefonavas! – respondeu ela.

-Hey! Exagerada! Só não falámos há mais ou menos 3 dias!

-Oh! Isso para mim é muito tempo! Estás bem? Nós soubemos sobre a morte do teu amigo…

-Sim, está tudo bem, Catarina. Mas preferia não falar sobre isso… diz-me lá como é que está tudo a correr por aí? Tu e o Nick estão bem? E a Noah e o Kevin?

-Esses dois parece que andam em lua-de-mel. O Nick é que anda um bocado estranho mas á parte disso está tudo bem! Temos passeado e descansado que é o mais importante. E vocês por aí?

-Também está tudo óptimo. Temos feito o mesmo que vós, descansar, passear e descansar outra vez! – disse a rir.

-É verdade…sabes o que a Miley fez? – perguntou Catarina agora mais chateada.

-Qual Miley? A Miley Cyrus? – perguntei confusa.

-Pois claro. Que outra melga podia ser? Deu uma entrevista onde falava da sua relação com o Nick, a relação especial deles e outras baboseiras parecidas! Ia tendo um ataque! Nem disse nada ao Nick para não o chatear!

-A sério? Que lata! Será que ela já percebeu que o Nick tem namorada?! – perguntei às gargalhadas.

-Não sei. Se calhar ainda não reparou. Talvez tenha de lhe ir colar um post-it na testa para ela quando se vir ao espelho se lembre, se é que me entendes!

-Ah entendo, entendo! Olha já é tarde, talvez fosse boa ideia irmos dormir. Manda beijinhos a todos! Até amanhã!

-Dá beijinhos aí também! Xau!
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Não tenho andado com muita inspiração...este não tá grande coisa!
Então o que acharam?!
Comentem muito!!
BeiJONAS
P.S. - O próximo capítulo chama-se "Sobre a luz das Estrelas"....façam as vossas apostas!

Capítulo 39 – Saudade…

Recapitulação:

Estava banhada em lágrimas mas a sorrir. Aquela carta era mesmo a cara dele, só ele para fazer isto. Depois de beijar o colar lancei-o às águas calmas da barragem. Era a nossa despedida. Apesar de continuar a sentir a dor do seu desaparecimento, sentia-me melhor, mais leve por saber que ele partiu bem.

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Quando regressei ao carro decidi finalmente ligar o meu telemóvel. Tinha chamadas e mensagens de toda a gente e mais alguma, dos meus pais, da minha irmã, do Greg e do Joe, da Noah e da Catarina. Quando eu ia telefonar à minha mãe toca o telefone e é ela mesma.

-Olá mãe! – disse eu.

-Onde raio estás tu Samanta Isabel? – perguntou a minha mãe preocupada.

-Calma mãe. Eu estou bem, vim só até á barragem. Ia agora mesmo arrancar para Bragança.

-Aahhh então deixa-te estar que nós já aí vamos ter. Estamos aqui em Macedo.

-Eu não acredito que vieste atrás de mim! – disse eu a rir.

-Não viemos logo, só depois de algum tempo em que o teu telemóvel esteve desligado! – desculpou-se ela.

Quando chegaram ao pé de mim olharam-me de alto a baixo para garantir que eu estava mesmo inteira.

-Não conseguem mesmo ficar longe de mim durante muito tempo, pois não?! – disse eu a sorrir.

-Oh filha estávamos só preocupados, ainda por cima não atendias o telemóvel. – disse a minha mãe continuando a olhar-me de alto a baixo.

Abri os braços, dei uma voltinha e disse:

-Eu estou bem! Já viste bem ou queres que dê outra volta?

-Não, não é preciso filha. Aonde queres ir almoçar? – perguntou o meu pai tentando mudar de assunto.

-Por mim é indiferente. – respondi. Não estava com o mínimo apetite por isso era igual.

-Almoçámos cá em Macedo e aproveitámos para visitar as tuas tias! – resolveu a minha mãe apressadamente.

-Está bem, por mim pode ser. Vão vocês na frente que eu já lá vou ter. Vocês podem vir comigo para eu não ir sozinha! – disse apontando para o Greg e o Joe.

Assim que os meus pais saíram do nosso campo de visão Greg veio até mim e abraçou-me.

-Está tudo bem! – disse. Mas como era óbvio não estava tudo bem. Sentia-me triste, sentia saudades do Rodrigo, mas eu nunca tinha tido facilidade em mostrar aos outros aquilo que sentia. Criava aquele escudo que permitia manter tudo para mim, o que era muito mau mas permitia-me esconder de todos.

Greg olhava para mim como se realmente achasse que estava tudo bem, enquanto que Joe olhava para mim com um olhar recriminatório mas ao mesmo tempo compreensivo. Ele odiava que eu guardasse tudo para mim porque sabia que me fazia mal.

Durante a viagem de carro que fizemos até ao restaurante nenhum deles abriu a boca. Greg era por não se sentir à vontade a falar sobre o assunto, Joe não ia falar daquilo à frente de ninguém, muito menos de Greg, mas sabia que assim que me apanhasse sozinha ia falar comigo sobre o Rodrigo. Ao almoço, devido às barreiras linguísticas o Joe foi o que menos falou. Para comer o meu pai impingiu-lhes o famoso bacalhau, os homens lá do sítio comeram bacalhau assado no forno com batatas à murro. Eu, a minha mãe e a minha irmã comemos lasanha, a minha comida preferida, apesar de ao início o cheiro me ter enjoado um bocadinho.

O resto da tarde foi passada em visitas a familiares por isso pouco tempo tive para pensar na saudade que sentia de Rodrigo. O Greg, a minha irmã e o Joe passaram a tarde toda na brincadeira enquanto eu tive que estar a fazer conversa fiada com os familiares. Jantámos em Bragança, num restaurante perto do castelo. Como eu tinha o meu carro o Greg, o Joe e eu ficámos a apreciar a paisagem e a conversar. Fomos para casa era a 1 da manhã, a minha irmã tinha ido dormir a casa de uma amiga por isso os meus pais já estavam a dormir. A minha casa de Bragança era grande, tinha 5 quartos, todos eles com casa de banho privativa. Depois de ir deixar cada um no seu quarto, despedi-me deles e fui até ao meu quarto.

Eu sabia que ia ser á noite que a dor ia apertar mais, queria respirar mas não conseguia, sentia-me angustiada e sozinha. Decidi ir até ao jardim para poder chorar e respirar á vontade. Sentei-me na relva fria e abracei os meus próprios joelhos. A dor ainda era demasiado recente para a conseguir controlar. Senti alguém sentar-se a meu lado, mas com as lágrimas nos olhos nem consegui perceber quem era.

Abraçou-me…

Eu retribui o abraço. Era o Joe, conseguia senti-lo…

Em vez de me retrair ou obrigar-me a parar de chorar, não. Libertei tudo o que tinha acumulado durante todo o dia. Não fazia mal de chorar com ele, ele conhecia-me melhor que ninguém e não me ia deixar até que deitasse toda a dor cá para fora.

-Ele não morreu…ele não teve um acidente. – comecei eu entre lágrimas e soluços. – Ele deixou-me uma carta… ele suicidou-se… ele criou um acidente. Ele desistiu de viver. Eu não devia chorar…ele pediu-me para sorrir e ser feliz…mas eu não consigo Joe, não consigo. Dói tanto…

Quando finalmente acalmei o meu choro, Joe pegou no meu rosto e olhou-me nos olhos. Tinha os olhos vermelhos como se também ele estivesse estado a chorar, parecia em sofrimento.

-Isso que tu sentes vai passar, com o tempo torna-se mais fácil viveres com a saudade. – começou ele. – Meu anjo, tu vais ser feliz e voltar a sorrir como ele te pediu mas para isso não podes guardar tudo para ti, isso faz-te mal. Tu sabes que eu estou aqui para ti, SEMPRE. Não te feches na tua concha quando algo te magoa, porque eu vou estar aqui quando tu sorrires ou quando tu chorares. Por isso quando precisares de chorar, quando precisares de um abraço ou só mesmo de um sorriso eu vou estar aqui para sempre.

-Eu não posso…não posso…o Greg…

Quando acabei de falar deu-me um beijo na testa e voltou a envolver-me nos seus braços e assim ficámos mais algum tempo.
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O que acharam?!? Tirem as vossas conclusões!!
Comentem muito!! 10 coments e há próximo cap.
BeiJONAS

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Capítulo 38 – A despedida

Recapitulação:

A viagem que demora mais ou menos 30 minutos, naquele dia pareceu durar 30 horas. Enquanto conduzia relembrava todos os nossos momentos juntos. Alguns divertidos, outros nem tanto mas eram sempre verdadeiros porque éramos nós sem máscaras. Antes de ir para o cemitério parei numa florista onde comprei 1 túlipa vermelha, a sua preferida. Estacionei o carro em frente ao cemitério, caminhei até ao alto portão que me separava do sítio onde ele agora estava mas não consegui entrar logo. Fechei os olhos e respirei fundo…

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Não foi difícil encontrar onde ele estava, ainda tinha amontoados de flores frescas em cima e estava perto do portão. Quando me aproximei vi uma fotografia que alguém tinha lá posto, era a nossa turma no 9ºano, estávamos todos a fazer caretas, não pude evitar e sorri. Havia mais algumas fotos e mensagens de amigos, pousei a túlipa perto da “nossa” fotografia e comecei a chorar. Sentia saudades dele e não tinha tido oportunidade de me despedir, de lhe dizer o quanto gostava dele…fiquei assim durante algum tempo até que senti uma mão no meu ombro. Assustei-me e olhei para trás para ver quem era. Era a Sra. Rita, a mãe do Rodrigo, não parecia a mesma pessoa alegre que eu conhecia. Estava mais magra e parecia mais velha com todo aquele sofrimento. Abracei-a e juntas chorámos a perda daquele que era o meu amigo.


-Eu telefonei á tua mãe e ela disse-me que devias estar aqui. Tenho uma coisa para te dar minha querida. – disse a Sra. Rita tirando um envelope do bolso. – Encontrei isto no quarto dele com o teu nome…


Abri a mão e peguei no envelope. O meu nome estava escrito com a caligrafia dele.

-Obrigada Sra. Rita. – foi a única coisa que consegui dizer.


Despedi-me dela e fui até ao meu carro. Aquela carta parecia, para mim, muito mais pesada do que aquilo que era. Decidi conduzir mais alguns minutos para o sítio onde nós costumávamos ir todos os dias, a albufeira do Azibo. Éramos capazes de ficar horas a olhar a água, sentados na rampa relvada. Assim que lá cheguei fiz aquilo que fazíamos sempre, saí do carro e fui sentar-me na relva, virada para a água. Olhei a carta e finalmente ganhei coragem para a abrir.


Do seu interior caiu um colar com 2 pendentes, um brilhante cor-de-rosa que me representava a mim, segundo ele simbolizava a minha meiguice e amor. O outro pendente era um brilhante preto que o representava a ele, o popular mas inconformado. Tínhamos comprado aquilo algum tempo antes de eu ir embora. Segurei o colar na minha mão e comecei a ler a carta…


“Olá minha estrela.
Adivinha onde é que te estou a escrever esta carta? Sim, é isso mesmo, no nosso sítio, aí mesmo onde tu estás. Decidi escrever-te esta carta para que saibas que eu estou feliz e para que não encares a minha morte como algo trágico. Tu sabes que o mundo sempre foi pequeno de mais para mim e por algum motivo que ambos desconhecemos nunca gostei muito de viver nesse mundo. Eu estou feliz e agora sou completamente livre. Vá lá, limpa essas lágrimas senão não vais conseguir ler isto até ao fim.
Estás a ver esse colar que tens na mão? Lembras-te dele não lembras? Claro que lembras, não te podias esquecer de algo tão inesquecível quanto eu! Assim já gosto mais de te ver…a rir. Voltando ao colar…quero que pegues nele e avances até à borda da água. Vá lá, mexe-te! Agora lança-o á água…eu sei que custa. Ao faze-lo vais estar a perpetuar a nossa amizade, vamos sempre pertencer aqui mesmo estando tão afastados.
Agora minha estrela vai ser feliz.
Adoro-te para sempre,
Rodrigo”


Estava banhada em lágrimas mas a sorrir. Aquela carta era mesmo a cara dele, só ele para fazer isto. Depois de beijar o colar lancei-o às águas calmas da barragem. Era a nossa despedida. Apesar de continuar a sentir a dor do seu desaparecimento, sentia-me melhor, mais leve por saber que ele partiu bem.

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Espero que tenham gostado deste post!!

Para quem achou o post anterior trágico e triste talvez seja melhor avisar que ainda não chegou a parte mais trágica! lool

Comentem muito!!

BeiJONAS

P.S. - O próximo capítulo chama-se "Saudade"...é um capítulo para todas aquelas que querem o Joe e a Samanta juntos...e mais não digo!! Façam as vossas apostas!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Capítulo 37 – Rodrigo

Recapitulação:

Na manhã seguinte a família Jonas ia para Famalicão com a Catarina e eu ia com a minha irmã, o Greg e o Joe para Bragança. O Greg tinha pedido ao Joe para vir connosco para se sentir mais acompanhado.
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A primeira coisa que fiz quando cheguei a Bragança foi ir até ao meu quarto. Que saudades tinha eu daquele meu pequeno mundo. Estava tudo intacto, os meus peluches, os meus livros, as minhas fotografias, até o perfume que tinha deixado em cima da cómoda permanecia lá. Quando cheguei a casa os meus pais não estavam lá, tinham ido trabalhar. A minha mãe era secretária num escritório de advogados e o meu pai tinha uma empresa de publicidade. Assim que pousou as malas em casa, a minha irmã, desapareceu porta fora para ir ter com os amigos contar tudo sobre os Jonas Brothers. Estava a acabar de perguntar ao Joe e ao Greg o que queriam ir fazer quando o meu telefone tocou.


-Sim? – perguntei quando atendi.


-Olá Samanta, sou a Neuza. – respondeu a voz do outro lado da linha. A Neuza era uma amiga minha dos tempos de escola. Morava em Macedo de Cavaleiros, a cidade que era a minha até á 4 anos atrás.


-Neuza! Olá! Que saudades! Já não falava contigo há tanto tempo. Está tudo bem contigo?


-Sim, está tudo bem comigo. E contigo? Soube que vinhas cá…


-Sim, acabei agora mesmo de chegar! – respondi. O tom monocórdico da voz dela estava a deixar-me angustiada.


-Infelizmente não foi por causa disso que te liguei. – começou ela. Eu sabia que tinha de haver mais qualquer coisa e pelos vistos não era coisa boa. – Sabes o Rodrigo? Ele…


-Claro que sei quem o Rodrigo. Onde é que ele está? Ele está bem? – assim que ela disse o nome dele o meu coração disparou.


O Rodrigo era um dos meus melhores amigos desde o tempo da escola primária. Foi o meu primeiro amor apesar de não ter sido de todo correspondido. Eu e ele tínhamos uma grande relação de amizade e cumplicidade. O Rodrigo era aquele rapaz popular que conseguia tudo o que queria, era um engatatão nato e às vezes até aparecia frio e insensível. Mas por de trás desta mascara havia um rapaz meigo, carinhoso e muito tímido. Fomos perdendo o contacto 3 anos antes, quando ele foi para perto de Lisboa estudar.


-Samanta…ele morreu… - disse ela apreensiva.


Estas palavras dela apanharam-me completamente de surpresa. Eu sabia que vinha aí algo mau, mas nunca pensei que fosse tão mau. O mundo à minha volta ruiu. Não podia ser verdade, tinha falado com ele há pouco mais de 1 semana no msn, ele disse que estava tudo bem. Não consegui falar durante algum tempo, as lágrimas caiam pelo meu rosto deforma violenta. Greg ajoelhou-se à minha frente e colocou-me as mãos nos braços, Joe sentou-se a meu lado. Estavam ambos assustados com o meu silêncio e choro súbitos.


-Samanta? Ainda estás aí? – perguntava Neuza do outro lado da linha.


-Sim…estou aqui… Quando é que isso aconteceu? Como? – perguntei com dificuldade entre lágrimas e soluços.


-Foi há quase 1 semana. Ao que tudo indica foi um acidente…ele ia a conduzir e despistou-se. Caiu numa encosta. Sinto muito Samanta.


-Está tudo bem…obrigada por me teres avisado…


Assim que desliguei o telefone o meu choro intensificou-se, olhei para Greg nos olhos e abracei-o em busca de algum conforto. Ele abraçou-me com força e deixou-me chorar. Senti a mão de Joe no meu rosto na tentativa de acalmar o meu pranto. Quando finalmente consegui falar, endireitei-me no sofá, clareie a garganta que estava afectada pelo choro e comuniquei.


-Um grande amigo meu morreu… - de novo os meus olhos se encheram de lágrimas mas controlei-me. – Se não se importassem eu gostava de ir ao cemitério…

-Claro, amor! Eu vou contigo. – prontificou-se Greg.


-Não, eu prefiro fazer isto sozinha…


-Tens a certeza, Samanta? Talvez seja muito duro ires lá sozinha… - disse Joe com um olhar angustiado.


-Está tudo bem…eu fico bem sozinha… - respondi acariciando-lhe o rosto.


Levantei-me e telefonei à minha mãe a avisá-la do que tinha acontecido e que eu ia para Macedo ao cemitério. Disse-lhe também que tanto o Greg como o Joe iam ficar em casa por isso ela que não se demorasse para lhes vir a fazer companhia. Como é lógico ela não achou muita piada a que eu fosse sozinha ainda por cima a conduzir, mas eu não quis saber, a muito custo lá consegui sair de casa sozinha.


A viagem que demora mais ou menos 30 minutos, naquele dia pareceu durar 30 horas. Enquanto conduzia relembrava todos os nossos momentos juntos. Alguns divertidos, outros nem tanto mas eram sempre verdadeiros porque éramos nós sem máscaras. Antes de ir para o cemitério parei numa florista onde comprei 1 túlipa vermelha, a sua preferida. Estacionei o carro em frente ao cemitério, caminhei até ao alto portão que me separava do sítio onde ele agora estava mas não consegui entrar logo. Fechei os olhos e respirei fundo…

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Então o que acharam?!? Gostaram?!? Espero que sim!!

Comentem muito!

Para quem quer a Samanta e o Joe juntos...para já não há nada para ninguém!! lool

BeiJONAS

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Capítulo 36 – Os nossos minutos de fama

Recapitulação:
Agarrou-me de novo pela cintura e deu-me mais um beijo leve. Assim que me soltei telefonei a Noah para a informar que já estava tudo bem, já podia voltar ao seu território. Quando chegou despedi-me dela e de Greg.
-Mais um beijinho, ainda estou com saudades. – disse Greg fazendo beicinho.
-Ahahah! Hoje não há cá saudades para ninguém! – disse a rir enquanto piscava o olho e lhe dava um beijo rápido. A seguir fui para o quarto dos meus pais.

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No dia seguinte seguimos em direcção ao Porto onde ia ser o último concerto em Portugal. A mãe da Catarina seguiu para Famalicão e os meus pais seguiram para Bragança. A Denise tinha convidado a minha irmã a ficar connosco para assistir ao concerto no Porto e ela aceitou logo.

Depois de fazermos o check-in no hotel a Denise arrastou toda a gente para uma viagem cultural pela Invicta. Como eu tinha acordado cansada e um bocado maldisposta decidi ficar no hotel. Para eu não ficar sozinha o Greg ficou comigo. Assim que cheguei ao quarto tomei um comprimido para o estômago e deitei-me na cama a ver TV. O Greg deitou-se a meu lado. Na televisão não estava a dar nada de interessante por isso desliguei-a pouco tempo depois. Enrosquei-me bem juntinha a Greg, deitei a cabeça no seu peito e ele rodeou-me com os seus braços firmemente.

-Estás quente. Não estarás com febre? Se calhar era melhor ires ao médico. – disse Greg beijando-me a testa.

-Não estou nada com febre! Eu é muito raro ter febre! Não sejas chato! – repliquei divertida.

-Já estás mais bem disposta, amor? – perguntou ele.

-Sim, já estou um bocadinho melhor apesar de ainda estar com algumas náuseas. Devo ter comido algo que me fez mal ontem.

-Já vai ficar tudo bem, amor, já passa. Talvez seja melhor dormires um bocadinho. – disse Greg acariciando-me os cabelos. Mal acabou de falar começou a entoar baixinho uma melodia de embalar. Sentia que estava a ser tratada como uma bebé mas estava demasiado cansada e maldisposta para reclamar.

Acordei quando era hora de almoço, realmente sentia-me muito melhor agora. Depois de almoçarmos todos juntos fomos ver o lugar do espectáculo. Estava já tudo preparado pelo que os Jonas começaram de imediato o ensaio. A minha irmã pouco tempo parou ao pé de mim, correu tudo com o Frankie. O M&G foi igual a todos os outros à excepção de ali as fãs pedirem frequentemente para eles falarem qualquer coisa em português.

O concerto estava a ser muito divertido e entusiasmante, até ao momento em que o Joe resolve fazer uma brincadeira.

-Conhecem a música “You found me “ dos The Fray? É a música que vamos cantar a seguir. Para isso vamos precisar de ajuda de 3 meninas especiais. – a multidão gritava eufórica e aplaudia energicamente. – Para podermos começar quero chamar ao palco a Noah, a Catarina e a Samanta.

Naquele momento já eu tremia que nem varas verdes. Ele só podia estar doido. A Catarina deu-me a mão e arrastou-me até ao palco. Subir aquele palco gigante em frente àquela multidão de pessoas era de loucos. A Noah ficou ao lado de Kevin, Catarina ao lado de Nick e eu fiquei junto de Joe. Estava capaz de o matar e ele percebeu isso, mas em vez de mandar embora dali deu-me a mão e começou a cantar. Depois de me soltar um pouco mais fizemos um autêntico brilharete. A nossa actuação foi um sucesso. No final da canção toda a gente aplaudia e gritava em sinal de agrado. Antes de sairmos do palco abracei cada um dos Jonas e beijei Greg para regozijo total da multidão.

Quando saí do palco ainda tremia toda mas estava muito animada e feliz. No final do concerto tanto eu, como Catarina e Noah fomos bastante elogiadas pelos nossos dotes vocais, brincavam até dizendo que podíamos ser as Jonas Sisters.

De regresso ao hotel antes de ir para o quarto que ia partilhar com a minha irmã fui até ao quarto de Greg para lhe dar as boas-noites. Nesta noite portámo-nos muito bem e eu fui dormir a tempos e horas ao quarto onde ia dormir com a minha irmã.
Na manhã seguinte a família Jonas ia para Famalicão com a Catarina e eu ia com a minha irmã, o Greg e o Joe para Bragança. O Greg tinha pedido ao Joe para vir connosco para se sentir mais acompanhado.

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O que acharam?!?

O próximo capítulo chama-se "Rodrigo"....façam as vossas apostas!

Comentem muito!

BeiJONAS!!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Capítulo 35 – Havemos de estar para sempre bem…

Olá!! Desculpem lá a demora mas isto com as aulas sobra pouco tempo!!


Quanto ao capítulo espero não desiludir niguém!! lool


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Recapitulação:

Ao jantar fiquei ao pé dos meus pais e da minha irmã. A minha irmã mal jantou com a excitação com que estava por ir a um concerto dos Jonas Brothers. O concerto foi espectacular como sempre. Os fãs deliraram quando eles falaram em português. Cheguei ao hotel antes do Greg e fui logo para o meu quarto, até que o meu telemóvel tocou…

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-Samanta dá para vires aqui ao meu quarto? Preciso de falar contigo, é urgente? – disse Noah.



-Mas está tudo bem? Eu vou já para aí. – respondi



Quando cheguei ao quarto de Noah bati à porta. Mal tinha acabado de bater quando a porta se abriu.

-Tu? … A Noah? … Eu vim falar com a Noah…onde é que ela está? – perguntei. Quando o vi ali à porta o meu coração parou. Ainda não estava preparada para falar.

Flashback:
Truz, truz, truz…

-Quem é? – perguntou Noah.

-Abre, sou eu o Greg.

Assim que ela abriu a porta ele entrou e disse:

-Tive um ideia para a Samanta falar comigo. Mas preciso da tua ajuda.



-Sim, claro! Diz!

-Tu telefonas-lhe para vir aqui falar contigo, que tens algo importante para lhe contar. Mas quem vai falar com ela sou eu. – disse Greg animado.

-Não sei se vai resultar. Mas podemos tentar. E enquanto tu falas com ela eu vou lá cima dar um beijinho ao meu Kevin!

-Ok!
Fim do Flashback

-Não é com a Noah que vais falar. É comigo.

-Mas…

-Mas nada. Vá lá Samanta, tu sabes que nós precisamos disto…

-Está bem… - disse entrando no quarto.


-Desculpa pelo que aconteceu ontem… - começou ele. – Desculpa, eu devia ter-me controlado. Eu não te queria magoar. Eu…

-Tu nada. – interrompi. – Greg pára de te culpares. Tu não tiveste culpa de nada. Tu não fizeste nada sozinho.

-Mas eu…

-Deixa-me acabar, por favor. – pedi com os olhos cheios de lágrimas. – Greg tu não me magoaste nada. Antes pelo contrario, foi tudo perfeito. Eu só fiquei assustada por não saber se foi precipitado ou não. Se me perguntasses se era assim que imaginava que seria, é claro que não era. Se era contigo? Claro que sim, isso tenho a certeza. Mas agora já nada importa porque foi ainda mais perfeito do que alguma vez possa ter imaginado. Desculpa-me a mim por me ter assustado.

Neste momento também Greg chorava. Abriu os braços e abraçou-me. Escondi a cara no seu peito e deixei-me ficar ali.

-Oh amor, está tudo bem. Não precisas de pedir desculpa. Está tudo bem. – dizia ele enquanto me abraçava ainda com mais força. – E nós…estamos bem?

-Claro que estamos. – disse olhando para ele nos olhos. – Havemos de ficar para sempre bem…
Passado pouco tempo beijei-o, um beijo longo e doce.

-Com beijos destes é normal uma pessoa não conseguir sequer pensar. – disse Greg com dificuldade.


-Tem calma contigo, rapaz. Não sejas tarado que este quarto é da Noah. – disse afastando-me dele ás gargalhadas.

Agarrou-me de novo pela cintura e deu-me mais um beijo leve. Assim que me soltei telefonei a Noah para a informar que já estava tudo bem, já podia voltar ao seu território. Quando chegou despedi-me dela e de Greg.

-Mais um beijinho, ainda estou com saudades. – disse Greg fazendo beicinho.

-Ahahah! Hoje não há cá saudades para ninguém! – disse a rir enquanto piscava o olho e lhe dava um beijo rápido. A seguir fui para o quarto dos meus pais.

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Então o que acharam?!? Ficaram desiludidos!?! lool

O próximo capítulo chama-se "Os nossos minutos de fama"...façam as vossas apostas!!!

Comentem muito!!

BeiJonas!!

sábado, 10 de outubro de 2009

Capítulo 34 – Aconteceu… - Continuação...

Olá!! Este post é dedicado a todos aqueles que me visitam e comentam, mas em especial para a minha irmã que por acaso também se chama ANA! lool
Espero que gostem!!

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Recapitulação:

Bati 3 vezes até que Noah abriu a porta, ela estava habituada a acordar cedo. Assim que ela abriu a porta deitei a minha carteira para o chão e corri para a casa de banho. Tranquei a porta e encostei-me a ela. Conforme as lágrimas iam caindo no meu rosto eu ia escorregando até estar sentada no chão. Noah, no lado de fora, batia á porta alarmada e a chamar por mim, mas eu deixei-me estar até estar pronta para sair.

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Quando saí Noah estava sentada encostada á parede no lado oposto á porta, mal me viu sair veio ter comigo preocupada.

-O que é que tens? O que é que se passou? Fala comigo por favor. Estou tão preocupada.

-Eu e o Greg… - e de novo as lágrimas começaram a cair.

-Tu e o Greg o quê? Vocês chatearam-se? – perguntou ela alarmada.

-Não, não, não foi nada disso. – disse eu entre soluços. – Foi lindo, foi perfeito mas … mas eu não sei se era isso que queria. Aconteceu tudo tão de repente. Eu queria esperar até ao casamento, eu queria que fosse especial. Ainda por cima os meus pais estão aqui, podiam-me ter apanhado.

Agora Noah estava com cara de quem já estava a perceber o que se passava.

-Oh querida, aconteceu. Não é o fim do mundo. Tomaram precauções?

-Nem tive tempo para pensar nisso. – disse ainda mais aflita. – Mas não estou no meu período fértil, por isso não posso engravidar, se é isso que te preocupa!

-E estás feliz? Se tu estiveres feliz é tudo o que importa. – perguntou ela segurando-me as mãos.

-Oh Noah, eu sei lá se estou feliz ou não! Uma parte de mim está porque foi perfeito e foi com o Greg. Mas a outra parte de mim diz-me que foi tudo precipitado, foi um erro que ainda não devia ter acontecido. – respondi entre lágrimas. Depois de dizer isto Noah abraçou-me e deixou-me chorar durante mais um bocado até me recompor. Quando chorei tudo o que tinha a chorar pedi-lhe umas roupas emprestadas e fui tomar
banho.

Enquanto eu estava a tomar banho o meu telemóvel tocou vezes sem conta na minha carteira até que finalmente Noah o ouviu vibrar. Era Ana, a minha irmã.

-Olá!

-Olá Noah! A minha irmã está aí? É que ela não dormiu aqui.

-Sim está. Ontem quando veio comigo até ao quarto ficámos a conversar até que acabámos por adormecer. Ela está a tomar banho, depois já vamos ter convosco para tomar o pequeno-almoço.

-Ok. Até já!

-Até já! – despediu-se Noah.

No preciso momento em que desligou o telemóvel, uma nova chamada apareceu em linha.

-Até que enfim! Estás bem? Onde estás? Porque é que fugiste? – era o Greg que tinha uma voz aflita e preocupada.

-Olá para ti também! Sou a Noah. A Samanta está aqui comigo, no meu quarto mas talvez não seja boa ideia vires ter com ela para os pais dela não desconfiarem. Ela está bem e depois fala contigo.

-Não está nada bem, pois não, Noah? Fiz asneira! – disse Greg derrotado.

-Claro que não fizeste asneira. Ela depois fala contigo a sério. Só não atendeu agora porque está no banho.

Quando acabei de tomar banho vesti-me e fui ter com Noah que estava a ver televisão.

-O Greg ligou e a tua irmã também. O assunto da tua irmã e dos teus pais está resolvido, disse-lhes que tínhamos ficado a conversar e acabámos por adormecer. – informou-me Noah.

-E o que queria o Greg? – perguntei apreensiva.

-Acho que tu sabes o que ele queria. Queria saber porque é que quando acordou não estavas lá, queria saber se estavas bem, queria falar contigo…

-Não tenho tempo para isso agora. Falo com ele depois.

-Sabes que não o podes ignorar para sempre, não sabes?

-Claro que sei. Mas quanto mas tarde falar com ele melhor! E agora vamos que já devem estar todos á nossa espera.

Saímos do quarto e apanhámos o elevador para a sala de refeições. Quando lá chegámos os meus pais estavam com a Mrs. Denise e a mãe da Catarina a um canto a conversarem. No canto oposto estavam Greg e Joe. Assim que me viu entrar Greg avançou na minha direcção. Sem olhar directamente para ele avancei para ao pé dos meus pais, aí ele não ia ter coragem de vir falar comigo. Assim que me viu afastar Greg parou e lançou um olhar derrotado a Noah. Joe olhava para aquela cena com espanto e curiosidade.

-Dá-lhe tempo. Ela ainda não estava preparada para o que aconteceu por isso não sabe muito bem como lidar com isto tudo. – disse Noah confortando-o.

Os meus pais acreditaram na história da Noah por isso não houve stress. O dia ia ser agitado por isso ia ser fácil manter-me afastada do Greg. De manhã iam dar entrevistas, á tarde tinham o soundcheck e os autógrafos para dar e á noite era o concerto pelo que ia ser um dia bem preenchido. Depois do almoço a Denise, a minha mãe, a mãe da Catarina, a minha irmã e o Frankie foram até ao Oceanário e ao centro comercial Vasco da Gama. Para não correr o risco de estar demasiado sozinha com o Greg fiquei no hotel, mas disse a todos que ia com a minha mãe e com os outros passear.

Quando os Jonas chegaram ao hotel eu estava numa sala mais isolada na entrada a observar a banda a dar autógrafos aos muitos fãs que estavam lá fora. O Greg estava cabisbaixo e triste, eu tinha de falar com ele, não sabia era quando…

-Então não estavas com a tua mãe? – disse alguém ao meu ouvido, percebi que estava mesmo atrás de mim pelo calor do seu corpo.

-JOSEPH! Que susto me pregaste! Agora apanhaste o vicio de me falares ao ouvido. Olha que eu oiço muito bem, obrigada! – disse a sorrir.

-Eu sei que ouves, mas assim é mais emocionante! – contrapôs ele com ar reguila.

-Como queiras…

-Não sei o que aconteceu entre vocês, mas o que quer que tenha sido está a dar cabo dele. Já alguma vez o tinhas visto assim? – começou Joe. – E olha para ti…também não estás nada com boa cara. O que quer que tenha acontecido já aconteceu, já não podes voltar a atrás. Mas tenho a certeza que dá para resolver e voltar tudo a ficar bem!

-Tu sabes sempre tudo, não sabes? – disse-lhe virando-me para ele e cruzando os braços.

-Sabes como é! Sou o grande Joe Jonas! Sei sempre tudo! – zombou ele.

-O grande Joe Jonas não é nada convencido nem nada! – trocei eu. – E agora se não te importas vou indo para o meu quarto antes que o Greg venha.

-Fugir não é solução.

-Ficar aqui também não! – disse-lhe saindo da sala.

Ao jantar fiquei ao pé dos meus pais e da minha irmã. A minha irmã mal jantou com a excitação com que estava por ir a um concerto dos Jonas Brothers. O concerto foi espectacular como sempre. Os fãs deliraram quando eles falaram em português. Cheguei ao hotel antes do Greg e fui logo para o meu quarto, até que o meu telemóvel tocou…

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Quem será ao telefone?! Façam as vossas apostas acerca do que vai acontecer a seguir!! LOOL

COMENTEM MUITO!!

BeiJonas!!

Capítulo 34 – Aconteceu…

Recapitulação:


Com esta actividade toda chegamos ao hotel quase perto da 1 hora da manhã. Eu ia ficar numa suite, na mesma que os meus pais mas num quarto separado com a minha irmã. A Catarina ia ficar com a mãe e a Noah ia ficar sozinha.
Disse á minha irmã que fosse indo para o quarto que eu depois ia lá ter. Fui acompanhar Greg até ao quarto dele para lhe poder dar um beijo de boa noite.

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Quando abriu a porta do quarto virou-se para mim que estava do lado de fora e disse-me:

-Já estava com saudades tuas.

-Mas estiveste comigo todo o dia!

-Estava com saudades de te ter só para mim…

-Ah! Por isso é que eu vim contigo até cá em cima! Diz lá que não tens a melhor namorada do mundo!?! – disse-lhe pondo os braços à volta do seu pescoço e beijando-o. Estivemos a beijar-nos á porta durante longos minutos.

-Talvez seja melhor ir indo! – disse ofegante retirando os meus lábios dos seus com dificuldade.

-Só mais um bocadinho. Ainda tenho saudades! – provocou-me ele rindo.

-Então talvez seja melhor entrarmos antes que alguém nos veja nestes preparos. – disse com dificuldade.

Mal acabei de dizer isto, Greg, levantou-me e eu rodeei-lhe a cintura com as pernas. Sem nunca parar de me beijar fechou a porta com o pé e levou-me até á cama onde me deitou suavemente. Beijou-me o pescoço, as mãos, os lábios…durou uma eternidade, tudo aconteceu sem termos tido tempo para pensar, até que acabamos por adormecer.

De manhã acordei eram perto das 8:30 horas, abri os olhos e com a claridade que estava no quarto tive que esperar até que os meus olhos se ajustassem. A primeira coisa que vi foi Greg tapado com o lençol que dormia a meu lado e montes de roupas espalhada. Só passado algum tempo é que pensei no que tinha acontecido na noite anterior.

Os meus pais estavam no mesmo hotel que eu, não tardariam a dar pela minha falta, eles não me podiam encontrar ali, pensei para mim mesma. Sem acordar Greg, peguei nas minhas coisas que estavam espalhadas á volta da cama, vesti-me e sai do quarto. Sem conseguir respirar fui até ao quarto de Noah que era no mesmo que o de Greg e bati á porta na esperança que ela estivesse acordada, eu não podia ir para o quarto dos meus pais, nem tinha mais para onde ir. A ideia era eles pensarem que eu tinha adormecido ao pé de Noah.

Bati 3 vezes até que Noah abriu a porta, ela estava habituada a acordar cedo. Assim que ela abriu a porta deitei a minha carteira para o chão e corri para a casa de banho. Tranquei a porta e encostei-me a ela. Conforme as lágrimas iam caindo no meu rosto eu ia escorregando até estar sentada no chão. Noah, no lado de fora, batia á porta alarmada e a chamar por mim, mas eu deixei-me estar até estar pronta para sair.

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Então o que acharam?!? O que terá Samanta?!?

COMENTEM!!

BeiJonas

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Desabafo...

Olá!! O motivo que me faz escrever este post é muito simples!
É certo que eu estou a gostar de escrever esta fic mas gostava que quem me visita comentasse os post! Apenas 4 ou 5 pessoas comentam regularmente (Rute, fioca, iris, sofs..., peço desculpa se me esqueci de alguem...).
Para quem escreve e quem tem fic's publicadas sabe como os comentários são importantes! Não importa que comentem como anónimo ou que digam só que digam só "Fixe" ou "Continua", isso não importa! O que importa é saber quantas pessoas verdadeiramente lêem a minha fic e que gostam porque é por vocês que continuo a postar! Saber as vossas opiniões e as vossas reacções aos capítulos é o que me faz continuar a postar!
Sinto-me um bocado chateada e trsite porque tenho a sensação que sem ser aquelas que comentam regularmente mais ninguém lê e que ando aqui a postar para o boneco!
Por isso se não se importarem muito comentem!! Isso era muito importante!!
P.S. - Espero que este post não vos chateie....

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Capítulo 33 – Portugal - Continuação...

Recapitulação:

Depois de algumas picardias entre os Jonas e a minha irmã fomos todos para o hotel. Como o concerto era só no dia seguinte e a vinda dos Jonas mais cedo ainda era secreta ainda não havia fãs acampadas à frente do hotel. A mãe da Catarina atrasou-se e foi ter directamente ao hotel. Depois de feita a distribuição dos quartos e pousarmos as malas nos respectivos quartos, cada um seguiu o seu rumo na descoberta de Lisboa.


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Os meus pais, eu, o Greg, a Catarina e a mãe, os Jonas, o Frankie e os pais deles fomos passear por Lisboa todos juntos. Como devem calcular não passaram despercebidos durante muito tempo. Como ainda era cedo decidimos ir dar uma volta até á Torre de Belém, ao Cristo Rei, ao Mosteiro dos Jerónimos e ir comer os tão famosos pastéis de Belém. A Denise estava a adorar aquela viagem cultural por Lisboa. A minha irmã e o Frankie é que estavam mais entediados por não darem grande importância á história, para eles aquilo era uma grande seca. Perto da hora de almoço fomos para o Parque das Nações onde acabámos por almoçar.

Á tarde fomos até Sintra visitar o Palácio da Pena porque o Joe tinha andado a fazer uma pesquisa sobre Portugal e descobriu Sintra pela qual se apaixonou de imediato. O Frankie e a Ana só reclamavam porque estavam aborrecidos, a meio da visita foram com um segurança brincar para os jardins do palácio. O Greg encantou-se de tal maneira que só dizia que quando casássemos íamos ter um palácio como aquele. Com aquele tamanho desde que não fosse eu a limpá-lo era na boa!

O Joe fartou-se de tirar fotografias, deve ter tirado centenas, durante toda a tour já deve ter tirado milhares. Sempre que lhe pedia para mas deixar ver ele dizia que primeiro tinha que escolher as melhores e depois mostrava-mas. Á noite os meus pais, os pais dos Jonas e a mãe da Catarina ficaram no hotel enquanto que nós fomos até ao Colombo para o FunCenter. Aquele era o programa ideal para o Frankie, karts, montanha-russa, bowling, tiro ao alvo, tudo e mais alguma coisa, para ele era como estar no céu. Jogámos bowling, jogámos a um jogo de tiros onde eu acabei por ganhar tanto ao Joe como ao Greg. Enquanto os rapazes ficaram com Frankie no seu pequeno céu, a minha irmã, eu, a Noah e a Catarina como boas raparigas que somos, fomos dar uma vista de olhos pelas lojas. Comprámos o centro comercial quase todo, comprámos roupas, sapatos, malas, acessórios, tudo muito “girlish”. Eu aproveitei também para comprar uns livros e dvd’s que ainda não tinha.

Com esta actividade toda chegamos ao hotel quase perto da 1 hora da manhã. Eu ia ficar numa suite, na mesma que os meus pais mas num quarto separado com a minha irmã. A Catarina ia ficar com a mãe e a Noah ia ficar sozinha.
Disse á minha irmã que fosse indo para o quarto que eu depois ia lá ter. Fui acompanhar Greg até ao quarto dele para lhe poder dar um beijo de boa noite.

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O que acharam?!?

O próximo capítulo chama-se Aconteceu... alguem quer tentar adivinhar sobre o que é?!?!

Arrisquem e comentem! Quando tiver 5 coments posto um capítulo novo!

BeiJonas!!

Capítulo 33 – Portugal

Recapitulação:

O que sentia por Camilla só piorou, sentia repulsa e ódio pela maneira como ela tratava todos os que ele amava. Em relação ao que sentia por Samanta a distancia só tornou o sentimento mais forte. Ela era doce e meiga, ela lutou por ele sem nunca desistir…era dela que ele precisava para ser feliz, mas era ela que ele nunca podia ter.
Quando finalmente adormeceu Joe sonhou com ela como fazia todas as noites desde o primeiro dia em que a viu. Com o seu sorriso, o seu jeito doce e meigo de ser…

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Tinha finalmente chegado o dia de irmos até Portugal, tanto eu como a Catarina estávamos desejosas de que o voo acabasse para podermos pisar o solo do país que nos viu nascer. O voo pareceu mais comprido do que da primeira vez. Desta vez não consegui adormecer porque não tinha tomado o comprimidinho mágico que tomo em voos longos, um calmante, porque eu e os aviões apesar de agora serem quase o meu meio de transporte ainda não nos dávamos muito bem. O Greg ainda tentou com que eu adormecesse cantando-me ao ouvido mas nada. Houve alturas durante o voo que eu era a única acordada o que me estava a deixar doida. Os meus pais, assim como a mãe da Catarina já estavam em Lisboa á nossa espera, talvez fosse por isso que estava mais nervosa.

Era a primeira vez que os meus pais iam conhecer um namorado meu, ainda por cima estrangeiro. Não tinha tido tempo de lhe passar a retórica de não fazerem muitas perguntas e essas coisas todas. Só que pensando bem eu estava em vantagem, os meus pais não percebiam nada de inglês, a minha irmã percebia muito pouco para servir de tradutora e o Greg não sabia falar português, ou pelo menos era o que eu pensava.

-Bom dia Sr. e Sra. Medeiros. Olá Ana! – cumprimentou Greg, num português quase fluente, assim que chegámos perto da minha família. Fiquei para morrer… desde quando esta peste sabia tanto de português? Os meus pais retribuíram o cumprimento, ao contrário da minha irmã que estava quase a desmaiar ao ver a família Jonas vir ter connosco.

-Pai, mãe, este é o Sr. Paul e a Sra. Denise Jonas. É em casa deles que estou. E estes são os meus “irmãos” emprestados…Joe, Nick, Kevin e Frankie. Já conhecem a Catarina e a Noah. – apresentei-os. Os meus pais tinham aprendido um pouco de inglês e tudo, até cumprimentaram a família Jonas com um “Hello” e tudo. Os meus pais já conheciam a Catarina porque em Portugal ela vinha várias vezes até minha casa. A Noah tinha vindo passar um mês de férias cá em Portugal comigo.
Os Jonas começaram a meter-se com a minha irmã para ver se ela se soltava mais um bocado.

-Hoje já estás mais penteada que da outra vez na vídeo chamada! – zombou Joe.

-Hey! Eu estava até muito bem penteada tendo em conta que tinha saído da cama à pressa! – defendeu-se Ana. Foi gargalhada geral. Apesar de os meus pais não terem percebido grande coisa a expressão indignada da minha irmã dizia tudo.

Depois de algumas picardias entre os Jonas e a minha irmã fomos todos para o hotel. Como o concerto era só no dia seguinte e a vinda dos Jonas mais cedo ainda era secreta ainda não havia fãs acampadas à frente do hotel. A mãe da Catarina atrasou-se e foi ter directamente ao hotel. Depois de feita a distribuição dos quartos e pousarmos as malas nos respectivos quartos, cada um seguiu o seu rumo na descoberta de Lisboa.

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Desculpem por o post de hoje ser pequeno mas não tive tempo de passar mais, mas se ainda conseguirem ainda posto outro hoje!!

Espero que gostem!!

Comentem muito!!

BeiJonas!!