domingo, 14 de fevereiro de 2010

Capítulo 60 – Coma.... - Continuação....

Recapitulação:

-Miss Samanta, precisámos de levar o Greg para fazer mais uns exames…
-Está bem… Eu vou para a sala de espera…
-Ok. Quando o voltarmos a trazer para o quarto eu aviso-a.
Assenti e depois de olhar uma última vez para ele, saí do quarto e caminhei a passo lento para a sala onde tinha estado anteriormente. Quando lá cheguei reparei que agora, perto da porta, estavam alguns seguranças dos Jonas, entre eles o Big Rob. Passei por eles em silêncio e abri a porta. Na sala já não estava apenas Joe. Agora estava lá também a Denise, o Paul e o Jonh Taylor. Mal a porta se abriu todas as cabeças rodaram na minha direcção. Joe estava com a mãe a um canto e Paul e Jonh estavam noutro. Denise levantou-se rapidamente do seu lugar e veio ter comigo. Abraçou-me como uma mãe abraça um filho e isto fez-me ter saudades de casa, saudades do colo da minha mãe. Foi o que bastou para as lágrimas voltarem a cair no meu rosto de forma descontrolada.

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-A culpa foi minha, Denise. A culpa foi minha. – dizia entre soluços.


-Não querida. A culpa não foi de ninguém, são coisas que acontecem. Não te culpes, ele vai ficar bem. – dizia Denise tentando acalmar-me.


A manhã passou depressa e nós sem mais nenhuma notícia. Os telemóveis não paravam de tocar. Assim que a notícia se espalhou toda a gente começou a ligar para tentar saber se era verdade. A Denise tinha ligado para os pais do Greg enquanto eu o tinha ido ver. O Kevin e o Nick também já tinham sido avisados e eram esperados no dia seguinte de madrugada ou durante a manhã. Eu liguei aos meus pais para os informar da situação, dizendo-lhes para não se preocuparem que os manteria a par de tudo.


Durante a tarde apareceram mais alguns elementos da banda e amigos para saberem mais informações. Ao meio da tarde começaram a juntar-se algumas fãs e jornalistas no lado de fora do hospital. Perto do final da tarde finalmente tivemos notícias…


-Já acabamos todos os exames por hoje. Talvez seja melhor irem para casa descansar. O Mr. Greg já não pode ter mais visitas hoje. – disse Daisy quando entrou na sala.

-Como é que ele está? – perguntou Joe impaciente.


-Continua em coma mas está estável. Como o Dr. Colt disse á Miss Samanta, este não é um caso muito profundo de coma, mas não podemos fazer previsões.


-Porque é que entrou em coma agora? – perguntei com voz fraca.


-Não sabemos ao certo o que provocou esta reacção mas tudo indica que tenha sido provocada por uma emoção forte ou uma notícia inesperada. Mas repito…não há certezas de nada. – respondeu Daisy compreensivamente.


Aquela resposta fez despertar mais em mim o sentimento de culpa por toda aquela situação. Senti os olhos encherem-se de lágrimas novamente e olhei para o Joe. O seu olhar estava triste e suplicante. Consegui perceber a sua enorme vontade de chegar até mim mas ao mesmo tempo sentia receio pois não sabia se era isso que eu queria. O Joe era meu amigo, acima de tudo era o meu melhor amigo. Teria gostado de o abraçar, de chorar escondendo a cara no seu peito… mas não podia, era por minha causa e por causa do meu egoísmo que o Greg estava agora deitado numa cama de hospital, em coma.

Apesar de não querer sair do hospital, fui com a Denise, o Paul e o Joe para casa. Quando lá chegámos a casa estava vazia. Entrar naquela casa depois do que tinha acontecido de manhã era demasiado doloroso. Olhar para as escadas de onde o Greg tinha caído causava-me náuseas. Sabia que ir para o meu quarto também não ia ser muito melhor porque tinha sido lá o início de tudo, no entanto precisava de estar sozinha. Os meus olhos encheram-se de lágrimas e com a voz embargada disse:


-Vou para o meu quarto…não tenho fome. Não contem comigo para jantar. Até amanhã.

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Olá!!!

Mil e uma desculpas pela demora mas não tive tempo de vir cá antes!!

Espero que gostem da continuação do capítulo anterior!!

Quero mais coments que no post anterior....fico a espera!! lool

BeiJONAS

COMENTEM MUITO!!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Capítulo 60 – Coma

Recapitulação:
-Infelizmente não temos boas noticias… - começou o Dr. Colt. Naquele momento senti o meu coração começar a bater descompassadamente e Joe a agitar-se atrás de mim. - Ainda não sabemos bem a causa mas o Mr. Greg entrou em coma…
Coma…
O Greg estava em coma…
Senti o chão a fugir-me dos pés e tudo pareceu ruir á minha volta…
Ele estava em coma…
Era o princípio do fim…
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-Como é que pode estar em coma? Ele nem estava doente! Dr. Bennet, o que é que se passou? – perguntou Joe de cabeça perdida.

Era exactamente isso que eu queria saber mas não tinha coragem…não conseguia falar sequer.

-Joe, tem calma! Já falei com os teus pais eles vão chegar não tarda nada. Ainda estamos a fazer alguns exames porque não sabemos ao certo o que se passou, aquilo que sabemos é que tem algo a ver com o sistema nervoso central e o sistema imunitário. Têm de ter calma! – agora Dr. Bennet falava para os dois. – O que aconteceu podia ter acontecido mais cedo ou mais tarde. Podia até nunca ter acontecido. O importante agora é ver como o Greg evolui e vocês manterem-se calmos.

Joe de calmo tinha pouco, parecia uma barata tonta a andar de um lado para o outro, de mãos na cabeça. Eu não conseguia reagir, estava atordoada. Na minha cabeça a palavra coma ecoava de forma ruidosa.

“Quanto tempo ficaria assim? E se ele não voltasse a acordar? Não, não era possível ele estar em coma! Há pouco mais de 1 hora ele tinha gritado comigo e parecia bem…”

-Posso vê-lo? – perguntei finalmente.

Daisy olhou para o Dr. Colt na tentativa de obter alguma resposta…

-Eu quero vê-lo! – afirmei segura do que tinha de fazer.

-Está bem! Pode vê-lo mas não durante muito tempo porque ainda temos mais exames para fazer. – respondeu o Dr. Colt.

Daisy abriu a porta e fez sinal para que a seguisse. O Dr. Colt saiu connosco enquanto o Dr. Bennet ficou com Joe. Quando saí ouvi um estrondo vindo da sala. Joe desesperado e dava pontapés nas cadeiras e murros na parede. Parei e olhei para trás…ele estava a precisar de alguém que o confortasse…

Dr. Colt segurou-me no braço e puxou-me por um corredor com apenas meia dúzia de enfermarias. Eram quartos privados. O quarto onde Greg estava era no fundo do corredor. Antes de entrar o Dr. Colt disse-me:

-O caso do seu namorado não é um caso de coma muito profundo, no entanto não lhe sabemos dizer quanto tempo vai estar assim ou se vai sequer acordar. Neste momento o importante é manter-se forte, unida á sua família e amigos e acima de tudo ter muita esperança. A Daisy vai estar aqui nesta sala… - disse apontando para uma sala que havia em frente ao quarto de Greg. Era uma sala para enfermeiros e médicos. – Se precisar de alguma coisa é só chamá-la, ela vai estar á vossa disposição durante todo o tempo que o Mr. Greg estiver connosco, está bem?
Não consegui dizer nada, apenas assenti com a cabeça. Depois deste meu gesto o Dr. Colt abriu a porta quarto e fez sinal para que eu entrasse. Assim que eu entrei a porta atrás de mim fechou-se e eu fiquei sozinha no quarto.

Fazia-me lembrar a vez em que eu tinha estado internada, também era um quarto privado com sofás, casa de banho e TV. Quando olhei para a cama e o vi ali deitado, cheio de tubos e máquinas á sua volta, foi como levar um murro no estômago. Acho que até àquele momento tinha alimentado a esperança estúpida e vã de que se tinham enganado, a esperança de que aquele não era o meu Greg… mas não, aquele era realmente o meu Greg, os mesmos traços, o mesmo rosto mas pálido e imóvel. As lágrimas que tinha contido até agora começaram a cair violentamente pelo meu rosto. Aproximei-me devagar da cama e do seu corpo estático. Toquei-lhe no rosto e segurei-lhe na mão, mas ele não reagiu. Sentei-me numa cadeira que havia mesmo ao lado da cama e fiquei a observá-lo. Não conseguia dizer nada, aquela imagem era demasiado forte para mim. Talvez quando voltasse a vê-lo lhe dissesse tudo o que me ocorria. Talvez quando o voltasse a ver lhe dissesse que não me podia deixar agora, que eu não o tinha traído e que continuava a amá-lo. Agora apenas conseguia ficar ali sentada a segurar-lhe a mão e a chorar. Talvez se tenham passado 5 minutos quando Daisy bateu á porta e entrou no quarto.

-Miss Samanta, precisámos de levar o Greg para fazer mais uns exames…
-Está bem… Eu vou para a sala de espera…

-Ok. Quando o voltarmos a trazer para o quarto eu aviso-a.

Assenti e depois de olhar uma última vez para ele, saí do quarto e caminhei a passo lento para a sala onde tinha estado anteriormente. Quando lá cheguei reparei que agora, perto da porta, estavam alguns seguranças dos Jonas, entre eles o Big Rob. Passei por eles em silêncio e abri a porta. Na sala já não estava apenas Joe. Agora estava lá também a Denise, o Paul e o Jonh Taylor. Mal a porta se abriu todas as cabeças rodaram na minha direcção. Joe estava com a mãe a um canto e Paul e Jonh estavam noutro. Denise levantou-se rapidamente do seu lugar e veio ter comigo. Abraçou-me como uma mãe abraça um filho e isto fez-me ter saudades de casa, saudades do colo da minha mãe. Foi o que bastou para as lágrimas voltarem a cair no meu rosto de forma descontrolada.

-A culpa foi minha, Denise. A culpa foi minha. – dizia entre soluços.
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Olá! Espero que tenham gostado deste capítulo....ainda vai ter continuação. Mas não sei quando vou poder postar outra vez!
Comentem Muito
BeiJONAS

Novo Capítulo!!

VAMOS TER NOVO CAPÍTULO HOJE Á NOITE.....
FIQUEM ATENTAS....
BEIJONAS

domingo, 17 de janeiro de 2010

Capítulo 59 – O início do fim… - Continuação....

Recapitulação:
Era um dos carros que levava os Jonas até aos locais de concerto, grande, preto e com vidros escuros. Big Rob abriu-me a porta para eu entrar e entrei dei de caras com o Joe. Não o via desde que tinha gritado com ele para chamar uma ambulância, não sabia como ele estava nem tão pouco se estava bem. Ao olhar para o seu rosto assustado e perdido senti-me novamente a ser tomada pela culpa. Senti um imenso nó a formar-se na garganta e os meus olhos encheram-se de lágrimas. Senti um desejo enorme de me encostar a ele, ficar abraçada a ele até que todo aquele pesadelo acabasse. Ele, como mais ninguém, conseguia fazer-me sentir segura e calma mas agora nem isso eu podia ter…tinha sido pelo meu egoísmo que o Greg ia agora inconsciente deitado numa maca, sem saber se voltaria ouvir a sua voz.
O que havia entre mim e o Joe tinha acabado naquela manhã, com aquele acidente, com as lágrimas que tinha derramado junto de Greg…

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Sentei-me o mais afastada de Joe que podia, de olhar fixo num ponto invisível do outro lado da janela. Joe sentiu o meu distanciamento e também ele se afastou. Sabia que o meu sentimento de culpa o magoava mais a ele que a mim, ele não suportava que eu me sentisse culpada eu queria-lhe dizer que estava tudo bem mas…mas não ia ceder. Desta vez eu não ia ceder…

-Ele não te traiu… - disse sem olhar para mim.

-Eu sei… - respondi com a voz entrecortada.

Foram as únicas palavras que se ouviram naquele carro durante todo o caminho até ao hospital. Foram os 15 minutos mais longos de toda a minha vida até àquele momento, preenchidos apenas por respirações profundas e sonoras e o barulho do trânsito e da vida exterior.

Quando chegamos ao hospital já Greg tinha dado entrada e estava uma enfermeira à nossa espera. Era alta, elegante e jovem. Olhou para o Joe de alto a baixo e por momentos achei que ela ia desmaiar a qualquer momento com a emoção de o ver. Se não fosse a situação que ali me levava teria sorrido perante aquela cena. No entanto recompôs-se rapidamente e encaminhou-nos até uma sala de espera isolada, com uns sofás mais luxuosos que os de uma sala de espera normal, um televisor, uma máquina de café e casa de banho privativa. Todo aquele ambiente hospitalar em contraste com aquele cubículo luxuoso causou-me náuseas. Eu não precisava daquela sala, eu não queria sequer estar ali… Tudo o que eu queria é que o Greg acordasse e aquele pesadelo acabasse rapidamente.

Depois de nos fazer entrar para a sala informou-nos que se chamava Daisy e que era a enfermeira responsável por nos dar notícias do desenvolvimento do caso de Greg. Assim que acabou de falar saiu da sala correndo em direcção a uma área restrita a pessoal hospitalar.

Quando ela saiu, Joe recuou e deixou-se cair num dos sofás atrás de nós. Ponderei se devia ou não sentar-me ao seu lado, mas eu precisava de sentir que não estava ali sozinha por isso sentei-me no sofá ao lado do seu. A minha cabeça parecia uma centrifugadora, tal era a velocidade com que os pensamentos surgiam. Revi mentalmente todos os momentos desde o primeiro desmaio no parque de estacionamento, a noite com Joe, o sonho, até ao corpo inanimado de Greg no fundo das escadas. Aquilo parecia um pesadelo, parecia tudo surreal. Joe, sentado ao meu lado parecia em choque, estava muito quieto e fixava o olhar na porta da sala. Ambos despertámos para a realidade quando do bolso do meu casaco saiu um som estridente e divertido. Era o meu telemóvel, não me lembrava de o ter posto lá, talvez estivesse ali desde a noite anterior.

-Noah… - disse quando olhei para o visor. Quando vi o seu nome os meus olhos encheram-se de lágrimas, sentia a falta dela e de Catarina, precisava de um abraço longo que me dissesse que ia ficar tudo bem, sentia-me sozinha…
Joe sentiu a minha solidão e tristeza e deu-me a sua mão. Pousou a sua mão na minha e apertou-a ligeiramente numa tentativa de me dizer que ele estava ali, que eu não estava sozinha….

Clareei a voz e atendi:

-Noah…Olá!

-Samanta! Nem vais acreditar… - a voz dela era feliz, estava extasiada, parecia uma criança que tinha feito uma nova descoberta e agora estava prestes a contar as novidades. - Não vais acreditar! Estávamos em Copacabana, na praia mais bonita do Brasil, ao pôr-do-sol… Eu vou casar, Samanta, eu vou casar! O Kevin pediu-me em casamento!

-A sério? Parabéns! - foi a única coisa que consegui dizer.

-Sim! Tenho de contar á Catarina! Ela vai ficar doida! E por aí? Como estão as coisas?

-Aqui? Está tudo bem… Olha vou ter de desligar. Estou a entrar no cinema, vou ver um filme com o Greg e o Joe. Adeus. Beijos. - senti um nó formar-se na minha garganta e desliguei de imediato.

Joe permaneceu calado ao meu lado sempre a segurar a minha mão.

-Tu precisas dela… Porque é que lhe mentiste? – perguntou Joe.

-Ela está noiva…o teu irmão pediu-a em casamento. Não a podia preocupar com os meus problemas… - respondi sem nunca olhar para ele.

Continuamos em silêncio até que passado 2 minutos a porta da sala de espera se abre e nos levantamos muito depressa na ânsia de termos boas notícias. Era Daisy e vinha acompanhada por 2 senhores, eram médicos, podia se ver pela bata que vestiam. Um era alto e elegante, devia ter 30 e poucos anos, chamava-se James Colt. O outro era um pouco mais baixo, mas era igualmente elegante, devia ter pouco mais de 50 anos e chamava-se Andrew Bennet. O Dr. Bennet devia ser o médico que acompanhava o Jonas e a banda em tour porque eu já o tinha visto algumas vezes, nomeadamente depois de ter estado internada.

Estavam os 3 com o semblante carregado, pareciam preocupados…

-Infelizmente não temos boas noticias… - começou o Dr. Colt. Naquele momento senti o meu coração começar a bater descompassadamente e Joe a agitar-se atrás de mim. - Ainda não sabemos bem a causa mas o Mr. Greg entrou em coma…

Coma…

O Greg estava em coma…

Senti o chão a fugir-me dos pés e tudo pareceu ruir á minha volta…

Ele estava em coma…

Era o princípio do fim…
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Espero que tenham gostado!! É um bocadinho maior para vos compensar de todo o tempo que demorei a postar!!
Comentem MUITO, por favor!!
BeiJONAS

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Capítulo 59 – O início do fim…

Recapitulação:

-Tu não vais a lado nenhum…tu não estás bem. Anda cá…fica comigo… - disse tomando-me nos seus braços.
-Eu não posso fazer isto…não está certo Joe…eu agora não posso…
Estávamos mais próximos que nunca. Joe tinha pegado com as mãos em ambos os lados da minha face, a sua testa encostada á minha causava-me arrepios.
-Agora está tudo bem… - dizia ele.
-Não está…eu gosto de ti…mas tu és meu amigo, eu tenho o Greg e agora o…
-Agora percebo a insistência para vires para casa… - gritou uma voz á porta do quarto.
Era Greg, ele tinha visto aquela cena toda…
-Greg isto não é nada do que estás a pensar… - disse largando Joe e tentando aproximar-me dele.
-Não te preocupes, eu também te traí enquanto estiveste em Portugal com a Catarina. – atirou Greg virando costas ao sair do quarto.
-Greg, espera… - disse Joe correndo atrás dele.
Eu estava em choque…será que tinha mesmo acabado de ouvir aquilo? Não tive reacção deixei-me ficar, imóvel a olhar para a porta até que ouvi um grande ruído e o Joe a chamar-me…
-SAMANTA!




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Não podia ser… Eu não tinha ouvido bem. Ele não me tinha traído, não acreditava nisso. Estava pregada ao chão, na minha cabeça tentava imaginar Greg com outra pessoa mas não conseguia. Ele não queria que eu ficasse com a Catarina em Portugal, mas daí a ter-me traído na primeira oportunidade? Não podia ser verdade…

-SAMANTA! – gritou mais uma vez Joe.

Aquele grito tirou-me do meu transe e lancei-me a correr para fora do quarto. Quando cheguei às escadas o meu coração parou… Greg estava deitado no chão no fundo das escadas e Joe olhava para ele aterrorizado.

-O que é que lhe fizeste? – atirei enquanto descia as escadas á pressa.
-Eu não fiz nada. Eu…eu estava no cimo das escadas quando ele desmaiou e rolou pelas escadas abaixo…

-Chama uma ambulância. Joe, chama alguém precisámos de ajuda! – disse enquanto tentava acordar Greg. Joe estava em estado de choque a olhar para o amigo. – JOE! Uma ambulância…chama uma ambulância.

Joe finalmente saiu do seu estado de choque e correu para o telefone e chamar ajuda.
-Greg! Acorda, por favor Greg! Isto não pode estar a acontecer…não pode… Greg…

Ali de joelhos ao lado do corpo inanimado de Greg tudo parecia negro. As lágrimas corriam pelo meu rosto violentamente. O meu corpo tremia violentamente e eu não conseguia reagir. Passado pouco tempo apareceram alguns seguranças dos Jonas, entre eles o Big Rob, e alguns paramédicos. Eu não me mexi até que alguém me segurou pelos braços e me levou até um sofá. Era o Big Rob, os seus olhos meigos e preocupados lembraram-me que não estava sozinha. Nesse momento as lágrimas pararam, ninguém me tinha visto chorar…e isso ia continuar assim. Os paramédicos puseram o Greg na maca ainda estava inconsciente e deram umas indicações a um dos seguranças. Eu queria ir com Greg na ambulância mas o Big Rob não me deixou e levou-me até a um carro.

Era um dos carros que levava os Jonas até aos locais de concerto, grande, preto e com vidros escuros. Big Rob abriu-me a porta para eu entrar e entrei dei de caras com o Joe. Não o via desde que tinha gritado com ele para chamar uma ambulância, não sabia como ele estava nem tão pouco se estava bem. Ao olhar para o seu rosto assustado e perdido senti-me novamente a ser tomada pela culpa. Senti um imenso nó a formar-se na garganta e os meus olhos encheram-se de lágrimas. Senti um desejo enorme de me encostar a ele, ficar abraçada a ele até que todo aquele pesadelo acabasse. Ele, como mais ninguém, conseguia fazer-me sentir segura e calma mas agora nem isso eu podia ter…tinha sido pelo meu egoísmo que o Greg ia agora inconsciente deitado numa maca, sem saber se voltaria ouvir a sua voz.

O que havia entre mim e o Joe tinha acabado naquela manhã, com aquele acidente, com as lágrimas que tinha derramado junto de Greg…
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Olá! Consegui postar mais este bocadinho mas o capítulo não acaba aqui...
Espero que gostem e que continuem a seguir!
Comentem MUITO!!
BeiJONAS

Novo Capítulo

VAMOS TER NOVO CAPÍTULO HOJE Á NOITE.....
FIQUEM ATENTAS....
BEIJONAS

domingo, 10 de janeiro de 2010

Importante....

Ora bem...este post nem se justificava se não andasse a receber uns comentários menos simpáticos por parte de uma "leitora" anónima...

Para esclarecer as coisas (apesar de eu achar que toda a gente compreendeu a situação)....

Eu não tenho tido tempo para escrever e para postar porque ando no ensino superior e exige muito mais de mim do que antes. E para agravar ainda mais, por motivos pessoais, não tenho andado com cabeça nem com inspiração para a escrita...

Já pedi desculpa, mas peço mais uma vez...DESCULPEM...


Se preferirem que eu inactive o blog até ter tudo escrito posso faze-lo mas não garanto escrever tudo muito cedo...

Digam-me a vossa opinião....

BeiJONAS