Capítulo 28 – Afinal a primeira fui eu…

Olá! Desculpem a demora mas não tido muito tempo! Espero qu egostem!
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Recapitulação:

Dei a Greg um beijo de parabéns pela actuação da noite. Dei também os parabéns a Nick, Kevin e à restante banda. Regressámos de novo ao hotel e fomos cada um para o seu quarto porque já era tarde e precisávamos de descansar para o dia que se seguia. O meu quarto era o mesmo que o de Noah e Catarina o que foi bem divertido. Era quase meia-noite e às 4 horas da manhã do dia seguinte tínhamos de estar prontas para apanhar o avião para a próxima cidade.

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O dia-a-dia em tournée era relativamente monótono. Apesar de estarmos em cidades diferentes todos os dias, a maior parte do dia era ocupado com os ensaios e os preparativos para o concerto e o M&G. Quando tínhamos tempo a Denise insistia em levar-nos a conhecer a história do lugar em que estávamos. Os horários é que eram muito puxados. Era deitar tarde e levantar muito cedo. O sistema imunitário de qualquer um ia a baixo, era normal.

Passadas 2 semanas em tour, depois destes horários frenéticos, mudanças de ambiente constantes, o meu sistema imunitário ressentiu-se. Comecei a sentir-me cansada, com náuseas, febre e dor de cabeça, espirros e tosse. Tentei tomar uma aspirina para ver se me passava mas a queda da água no meu estômago provocou uma reacção contrária e fez-me vomitar. Passaram 2 dias e eu sem conseguir comer nada pois sempre que metia algo à boca vomitava, por vezes o próprio cheiro me deixava mal disposta. Tentei esconder que não andava muito bem, mas no 3º dia depois de sairmos do avião eu pura e simplesmente desmaiei. Só me lembro de acordar já deitada numa cama de hospital com montes de cabeças à minha volta. Reconheci de imediato a de Greg e a de Denise que eram as que estavam mais perto de mim. Também lá estavam a Catarina, a Noah, o Paul, o Nick e o Kevin.

-O que raio estou aqui a fazer? – perguntei tentando pôr-me a pé. Devido ao meu movimento demasiado rápido a minha cabeça começou a girar e a latejar. Os braços de Greg empurraram-me de novo para a cama.

-Tu desmaiaste á saída do avião. Pregaste-nos cá um susto. – disse Denise acariciando-me o cabelo.

-Estavas cheia de febre e suores frios. Assustaste-nos mesmo. Devias ter-nos dito que não te estavas a sentir bem! – ralhou-me Noah com os olhos cheios de água.

Estavam todos com cara preocupada. No entanto Greg ainda não tinha proferido uma palavra e estava com ar perturbado.

-Tenham calma. Não se vêem livre de mim tão depressa. Provavelmente foi só do ritmo que tenho levado. Vocês andaram a ver quem seria o 1º a ficar doente só que se esqueceram de me incluir!

Todos se riram menos Greg, parecia assustado.

Nunca tinha estado internada e aquele tubo de soro ligado ao meu braço não era nada confortável, muito menos para quem não gostava nada de agulhas, os fios que estavam ligados ao meu nariz muito menos. Aquelas “coisinhas” nos meus dedos que estavam a medir a minha tensão e batimento cardíaco até não eram maus de todo.

-Então…quando é que posso ir embora daqui?!

-Não sabemos querida, o médico foi ver os exames que te fizeram e depois vem cá falar connosco. – disse Denise.

-Não precisam de ficar aqui comigo. Vocês têm mais que fazer do que ficar aqui a perder tempo. – disse.

-Não sejas tola. Nós ficamos aqui. – refilou Catarina.

O facto de Greg ainda não ter aberto a boca e manter aquela cara perturbada estava deixar-me doida.

-Greg?! – chamei eu.

-Sim? – foi a resposta dele. Pronto, aquela resposta tinha sido a gota de água.

-Podem deixar-me a sós com o Greg, por favor? – pedi. Um a um todos abandonaram o quarto ficando apenas eu e o Greg.

-O que é que tens? O que é que eu te fiz? Desde que abri os olhos ainda não disseste uma palavra, mal me tocaste e mal olhaste para mim apesar de estar mesmo ao teu lado! – perguntei eu com as lágrimas nos olhos.

-Desculpa, amor, desculpa! Tive tanto medo de te perder que não soube como reagir. Ver-te ali deitada sem reacção mexeu demasiado comigo, tive medo de não voltar a olhar para os teus olhos.

-Mas eu estou acordada agora. Eu estou bem, provavelmente foi uma quebra de tensão ou assim.

-Eu sei mas tinha medo que não fosse real, que não passasse de uma ilusão minha.

-Não sejas tonto. Eu não vou a lado nenhum. Não sem ti! – disse abrindo-lhe os braços. Ele abraçou-me e beijou-me. Ficamos juntos durante algum tempo até que alguém bateu à porta. No quarto entrou o médico seguido de toda a gente que estava no quarto anteriormente, todos em filinha indiana. Aquela cena se não fosse eu estar na cama de hospital até era cómica.

-Então como se sente? – perguntou o médico sorridente. Era um senhor bastante simpático.

-Eu sinto-me bem, doutor, só me sinto um bocadinho cansada. – respondi eu.

-É natural, já tomou soro suficiente para se sentir razoavelmente. Teve muita sorte em ter chegado cá a tempo porque senão podia ter sido bem mais grave.

-Mas o que é que eu tenho?! – perguntei agora também já eu preocupada.

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Então o que acharam?!?
O que terá a Samanta?! GRIPE A?!? LOOL
Digam-me as vossas opiniões!!

BeiJonas!